COLUNA OBSERVATÓRIO. “As desventuras (que vão continuar) de João Carlos Maciel

A seção “Luneta”

Cresce o descontentamento do PP. Mas, por enquanto, apenas pelos corredores. E não apenas da Prefeitura Municipal.

Fundação Ulysses Guimarães, vinculada ao PMDB e presidida pelo gaúcho Eliseu Padilha, está fazendo uma consulta via internet.

O objetivo é saber da opinião dos peemedebistas acerca da eleição de 2010. São quatro opções: ter candidatura própria, apoiar Dilma Rousseff ou um nome do PSDB. Ou ainda “liberar as bases e apoiar a quem quiserem.”

A pesquisa é tão bonita quanto inútil. Na última hora, desconsiderado um nome próprio (com chance nula), o partido vai mesmo é se dividir. Como em 2002 e 2006.

Nos últimos dois meses, pelo menos três municípios da região prescindiram da maioria (Silveira Martins) ou até da totalidade (Agudo e Mata) dos secretários municipais.

A razão fundamental para as medidas foi uma só: cortar despesas. Um veterano político santa-mariense não resistiu e comentou com a coluna: “já imaginou se a moda pega?!”

A política (e também a música, o carnaval e, por que não, a boemia) santa-mariense está menos alegre. Há uma semana morreu Paulo Carus.

É bom que João Carlos Maciel se acostume. Sua, digamos, desventura jurídica deve demorar um tempão para acabar. E não necessariamente bem.

E, enquanto o desfecho não vier, muitas intercorrências (nada agradáveis) se juntarão pelo caminho. As da última semana foram apenas uma pequena amostra.

O assistencialismo ganha cada vez mais adeptos. No último domingo, o vereador Jorge Ricardo (PRB) promoveu cortes de cabelo, medida de pressão e, conforme o material da assessoria da Câmara, “distribuição de cestas básicas”.

Perguntar não ofende: “distribuir cestas básicas” não é … como direi.. crime eleitoral?

Depois do PMDB, vem aí as convenções do PT e do PP. E se completa a renovação das direções dos principais partidos santa-marienses. Se bem que renovaaaar talvez não seja bem o termo, dados os nomes citados para ocupar as direções.

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