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Debates. A realidade mostra que candidatos ao governo gaúcho estão cansados com a maratona

Há um debate por dia, dia e meio, no Rio Grande do Sul. Todos os grandes veículos de comunicação programam o seu. As emissoras de rádio convidam para entrevistas exclusivas. As entidades representativas querem ouvir os concorrentes, de preferência juntos, para ouvi-los sobre os planos que têm para o Estado. Ou para apresentar as próprias (delas) propostas para o futuro da terra de São Pedro.

Por conta disso, o que se percebe é o esgotamento físico e mental de Yeda Crusius, do PSDB, e Olívio Dutra, do PT, os dois concorrentes ao turno final, dentro de dois domingos. E até lá se perde a conta dos confrontos que terão.

A percepção que tenho, e que provavelmente leva a uma repetição sem fim das mesmas falas, sem que isso signifique necessariamente qualidade ao debate, talvez tenha sido a mesma (não com as mesmas palavras, mas com idêntica conclusão) do repórter Cristiano Vieira, destacado pela página de Eleições do portal Terra, para cobrir o debate entre Yeda e Crusius, que aconteceu ao meio dia desta quarta-feira, na sede da Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul (Federasul).

Para tirar as dúvidas sobre o arrefecimento no ânimo da dupla tucano-petista, se elas eventualmente persistirem, leia o relato de Vieira, e encontre as próprias conclusões. A seguir:

”Cansados, Yeda e Olívio aliviam críticas em debate

Visivelmente cansados pela maratona de debates e entrevistas neste 2º turno, Olívio Dutra (PT) e Yeda Crusius (PSDB), candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, protagonizaram um debate morno hoje durante o Tá na Mesa, encontro semanal promovido pela Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul (Federasul).

Na abertura, cada candidato teve três minutos para se apresentar. Yeda Crusius insistiu no “novo jeito de governar” que, segundo ela, tem como objetivo principal atacar o déficit do Estado, construindo as bases um desenvolvimento sustentável. “Nenhum partido é dono da verdade, e a maioria da população já entendeu isto”, afirmou.

Olívio Dutra ressaltou que desenvolvimento econômico, na visão da Frente Popular (PT e PCdoB), deve incluir “políticas que enfrentem desafios e que estimulem a pluralidade”. Ele salientou que, no seu governo (1999-2002), os desafios foram combatidos sem se esquecer do lado social.

Questionado por Yeda sobre como pretende reduzir despesas, o candidato petista disse que pretender cortar gastos com publicidade, além de reduzir também a quantidade de cargos comissionados. Olívio prometeu ainda aumentar a produção sem se utilizar de mecanismos como aumento de tarifas.

Na réplica, a tucana rebateu dizendo que, durante o governo de Olívio, o Estado tinha cerca de 8.700 cargos de confiança. “Portanto, as demonstrações devem ser claras, e não contradizer o que os fatos apontam”, disse.

Na vez de Yeda responder, o petista perguntou qual a política da tucana para promover a retomada do crescimento econômico do RS. “Vamos fazer com que as organizações do Estado funcionem direito, permitindo que a força produtiva trabalhe. O plano estadual de irrigação que elaboramos, por exemplo, é baseado em estudos da Emater e tem condições sim de beneficiar o pequeno produtor”, salientou, em uma clara resposta à crítica feita no horário eleitoral do PT, de que o plano de irrigação seria impossível de ser implantado.

Os dois candidatos foram questionados pelo presidente da Federasul, José Dornelles Cairoli, se terão comprometimento com os resultados da Agenda Estratégica, projeto traçado pelas entidades empresariais gaúchas e que buscou identificar alternativas para…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do Portal Terra na internet, no endereço http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI1198581-EI6678,00.html

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