Não custa lembrar.Há 3 anos, promessa de muitos empregos. Agora, 35 mil desempregados

Confira a seguir nota que publiquei na noite de 13 de outubro de 2005, uma quinta-feira:

“Empregos, empregos e mais empregos. Por que não acreditar nesta cidade?!

A cidade tem, sim, o que comemorar. Boas notícias em série, encadeadas, foram dadas nos últimos 45 dias. E elas significam, no curto, médio e longo prazo, qualquer coisa como pelo menos 2 mil empregos.

Sem pensar muito, confira com o jornalista:

1 – Santa Fé Vagões: O empreendimento, afora revigorar o sentimento ferroviário da cidade, no prazo máximo de um ano gerará pelo menos 400 empregos diretos e cerca de mil indiretos. Total: 1.400.

2 – Rede Vivo Supermercados: Desmembrada da rede Super, a associação entre os Libraga e os Brandão, dá um grande salto com a inauguração, nesta sexta-feira, da maior de suas unidades, na rua 7 de Setembro. Total: 150 empregos diretos e um número inidentificado de indiretos.

3 – Hospital Regional: A liberação do início da obra, com a licitação em seguida, proporcionará, por um período ainda impreciso, mas de pelo menos um ano, cerca de 100 empregos na construção civil. Quando, mesmo parcialmente, a instituição de saúde estiver funcionando, serão 200 empregos diretos e pelo menos o dobro disso de indiretos.

4 – Presídio Regional: Com o desencantamento da obra, cujo passo inicial será dado na segunda-feira, em Porto Alegre, certamente pelo menos uma centena de profissionais da construção estarão logo empregados...”

Para ler a íntegra, clique aqui.

PASSADOS EXATAMENTE TRÊS ANOS, e este sítio recém completava seis meses de existência, há algumas coisas que precisam ser esclarecidas. Uma delas: não se criaram 1.400 empregos com a Santa Fé Vagões. Pelo menos ao que sei. O Hospital Regional ainda não tem as obras iniciadas. Já os outros dois empreendimentos sim, tudo ok. E mais tarde viria também o Carrefour e outras iniciativas, especialmente no Distrito Industrial, sem falar na Construção Civil. No entanto, embora penso que a auto-estima santa-mariense esteja em alta (não se sabe, ainda, que efeitos a crise ianque terá por aqui, nem se terá), me preocupo com a informação tantas vezes repetida pelo prefeito eleito Cezar Schirmer, para quem a cidade tem 35 mil desempregados. Como resolver esse problema? Melhor esperar a próxima administração, e ver que políticas implantará para resolver essa questão que, ao menos este (nem sempre) humilde repórter não conseguiu detectar. Não agora, muito menos há três anos, como a nota então publicada deixava claro.