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PMDB E PT. Noivado será firmado nesta quarta. Troca de alianças? Apenas em 2010

Michel Temer deverá ser o parceiro, com o vice, da candidata do PT à Presidência
Michel Temer deverá ser o parceiro, com o vice, da candidata do PT à Presidência

Antigamente, e no mundo do amor, se diria que é pra valer. Eram muuuito raros os casos de separação, depois que os noivos colocavam a aliança na mão direita. Ela mudava de lado quando do casamento – que às vezes demorava um tempão.

Na política, aparentemente, é diferente. Primeiro porque o “noivado” é mais curto. Depois porque são tantas as “tentações” que muitos compromissos são desfeitos. A questão é: PMDB e PT, que ficam noivos nesta quarta-feira, ficarão juntos até a data do casamento, marcada para junho do próximo ano, quando ocorrem as convenções que definirão os candidatos à Presidência da República?

Cá entre nós, as chances são boas. Mas não se podem desprezar os problemas. Um deles, talvez o principal, é que a noiva talvez não leve o noivo inteiro para o casório. Sem metáforas, confira, a propósito, a reportagem de Gabriela Guerreiro e Márcio Falcão, na versão online da Folha de São Paulo. A foto é de José Cruz, da Agência Brasil. A seguir:

PMDB e PT fecham acordo em torno da pré-candidatura de Dilma em 2010

A pedido da cúpula do PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve fechar com o partido nesta quarta-feira um acordo para apoio à pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à sucessão presidencial de 2010. A cúpula da legenda negocia a indicação do deputado Michel Temer (PMDB-SP) para a vice-presidência da chapa da petista, apesar da resistência de um grupo de peemedebistas contrários à formalização da aliança.

Lula decidiu entrar em campo nas negociações para assegurar a aliança formal com o PMDB. Como há dissidências dentro do partido, a cúpula peemedebista avalia que o presidente tem mais condições de agregar apoio dentro da legenda do que Dilma ou Temer – que sofrem resistências de parte do PMDB.

A ala peemedebista ligada ao governador de São Paulo, José Serra (PSDB), trabalha nos bastidores contra o acordo com Dilma. Por ser minoria dentro do partido, o grupo pró-Serra reconhece que não terá forças para barrar a aliança formal com o PT, mas promete rachar o PMDB na disputa de 2010.

Outro risco à aliança com o PT está nas coligações estaduais. Em vários Estados do país, não há acordo entre petistas e peemedebistas para a formação de um único palanque. Na Bahia, por exemplo, o governador Jaques Wanger (PT) pretende disputar a reeleição, assim como o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) já anunciou sua pré-candidatura ao governo estadual…”

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