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DELÍRIO. A candidatura de Roberto Requião à Presidência é uma quimera. Mas tem as suas razões

Vamos combinar o seguinte: não obstante seu valor pessoal e político, o senador Pedro Simon tem influência nula sobre os destinos em 2010 do PMDB nacional. Que até está dividido, mas é entre os que querem fechar com Dilma Rousseff, a candidata governista, e os que gostariam de embarcar no bonde da oposição. E não passa pela cogitação de quem tem poder, no partido, a candidatura própria.

Roberto Requião, governador do Paraná, candidato a presidente? Então, tá!
Roberto Requião, governador do Paraná, candidato a presidente? Então, tá!

Aliás, mesmo no PMDB gaúcho há dúvidas, embora o histórico de Simon, se ele tem poder efetivo na sigla. Mas é uma figura respeitável. Só por isso, cá entre nós, alguém leva a sério a história de uma possível candidatura própria do PMDB à Presidência da República, para a qual foi lançado no final de semana o nome do governador paranaense Roberto Requião. Até porque, penso, o objetivo seja expor as mazelas partidárias e não supor que poderá ter um concorrente “a sério” no próximo ano.

Sobre o lançamento da “pré-candidatura” de Requião, sugiro a leitura de nota publicada nesta segunda-feira pela jornalista Taline Oppitz, na coluna política do jornal Correio do Povo. A foto (de arquivo) é de Wilson Dias, da Agência Brasil. Confira:

Polarização lá

O movimento dos 15 diretórios do PMDB, entre eles o do RS, de lançar o governador do Paraná, Roberto Requião, à Presidência da República, tem duplo objetivo. Primeiro, busca quebrar a polarização entre a ministra Dilma Rousseff (PT) e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Depois, é mais uma tentativa do grupo do senador Pedro Simon (PMDB), sequioso de enfrentar o que ele mesmo chama de “donos do partido”. Simose refere à ala peemedebista liderada por José Sarney, Renan Calheiros e Edson Lobão, entre outros.

 Acontece que o grupo de Sarney já chancelou o acordo com o PT pelo qual a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, terá como vice um peemedebista, provavelmente o presidente licenciado do PMDB, Michel Temer. A pouca representatividade do governador do Paraná no cenário político nacional e as decisões já tomadas pelos “donos do PMDB” enterram qualquer chance de prosperar a iniciativa dos diretórios peemedebistas adotada no final de semana.”

PARA LER A ÍNTEGRA DA COLUNA DE TALINE OPPITZ, NO CORREIO DO POVO, CLIQUE AQUI.

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