O fato objetivo dos dados informados nesta quarta-feira, pelo IBGE, acerca do desempenho dos Estados e Regiões na participação no Produto Interno Bruto brasileiro, é que a hegemonia das províncias do Sul e Sudeste, com destaque especial para São Paulo, ainda é amassante, se consideradas as demais regiões. Mas, e essa é a novidade, ela já foi beeem maior, o que indica um crescimento interessante, por exemplo, do Centro-Oeste.
De todo modo, uma informação preocupante foi o decréscimo do Rio Grande do Sul, especialmente na Indústria. Só São Paulo perdeu mais, como informa reportagem publicada na versão online d’O Estado de São Paulo, com o texto assinado pela jornalista Jacqueline Farid. Acompanhe:
“SP e Sudeste perdem participação no PIB entre 1995 e 2007…
… O Estado de São Paulo e a região Sudeste perderam fatia de participação no Produto Interno Bruto (PIB) do País entre 1995 e 2007, segundo mostram os resultados do PIB regional de 2007 divulgados nesta quarta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A fatia paulista, que era de 37,3% em 1995, caiu para 34,6% em 2002 e ficou em 33,9% em 2007, não mostrando alteração em relação ao ano anterior. De acordo com o documento de divulgação da pesquisa, no período de 1995 a 2007 a economia paulista perdeu participação nacional na indústria e nos serviços, mas ganhou na agropecuária.
Segundo o IBGE, “a indústria de transformação do Estado teve a maior perda (-4,3 ponto porcentual no período) dentre todas as 27 unidades da Federação, com as transferências de alguns setores industriais para outros Estados, a migração de algumas plantas industriais para perto da matéria prima ou do consumidor final. Além disso, também influíram no processo alguns incentivos fiscais para investimento industriais em outros Estados”.
Depois de São Paulo, o Rio Grande do Sul foi o Estado que mais perdeu participação no setor industrial. Segundo o IBGE, a queda foi influenciada pelas fortes secas e pela migração da indústria do fumo para Minas Gerais. Esse último aumentou sua participação de 8,6% para 9,1% ao se apropriar também da cadeia automobilística e por ser o maior produtor de aço e derivados (cerca de um quarto da produção brasileira)…”
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