Pesquisa. Crack já é responsável por 4 entre 10 atendimentos psiquiátricos. É preciso reagir!
Em Santa Maria, um excelente trabalho que envolve várias instituições e organizações, com a colaboração de muitos, a partir do chamamento da subsecção local da Ordem dos Advogados do Brasil, tenta mostrar a sociedade a importância de reagir à verdadeira epidemia em que se tornou o consumo do crack na cidade.
E tem que ser assim, mesmo. Tive um contato que, reconheço, me deixou deprimido, com os dependentes tratados na Casa de Saúde – onde há 15 leitos destinados a eles, e que lá chegam por determinação judicial. É triste, muuuito triste. E algo mais precisa ser feito. O quê? A sociedade é que tem que decidir.
Inclusive porque o caso começa a se transformar em algo muito mais grave do que se possa imaginar. Reportagem da jornalista Fabiana Leal, publicada no portal Terra, fala numa pesquisa científica que demonstra, com absoluta clareza, o que se pode esperar, dentre outros efeitos, do crescente consumo da droga. O mote do trabalho da repórter é o caso ocorrido em Porto Alegre, há 10 dias, quando uma mãe acabou matando o filho viciado. Acompanhe e tire tua própria conclusão:
“Crack é responsável por 39% dos atendimentos psiquiátricos
O crack é responsável por 39,4% dos atendimentos psiquiátricos em Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Salvador (BA). Os homens são maioria do universo de viciados. Os dados constam de levantamento coordenado pelo psiquiatra Félix Kessler, vice-diretor do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e membro da Associação Brasileira de Estudos sobre Álcool e Drogas (Abead).
No domingo de Páscoa, o crack gerou um crime em um bairro nobre de Porto Alegre. Flávia Costa Hahn, 60 anos, é suspeita de ter matado o filho Tobias Lee Manfred Hahn, 24 anos, em casa, na rua Coronel Gomes de Carvalho, na zona sul da capital gaúcha, após lutar por oito anos para tirar o filho do vício. Segundo a polícia, Flávia teria usado o revólver do marido, o engenheiro aposentado alemão Manfred Oto Hugo Hahn, 75 anos, que é colecionador de armas. Flávia confessou o crime em depoimento à polícia e foi presa, mas deixou a Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre, na tarde da segunda-feira.
Parentes e amigos se questionam sobre a atitude da mãe, mas afirmam que Flávia amava muito o filho único e, se cometeu o crime, foi em legítima defesa. Segundo eles, o rapaz tentou matar os pais em outras circunstâncias. Em uma das vezes, ele teria aberto as bocas do fogão para deixar vazar gás…
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