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A “MERDA”. Espertos da mídia perderam, outra vez, para o muito mais esperto

A palavra “merda” foi usada por Lula no Maranhão, dia 10. Só se falou nisso, e não na companhia dele. E a mídia é que é esperta
A palavra “merda” foi usada por Lula no Maranhão, dia 10. Só se falou nisso, e não na companhia dele. E a mídia é que é esperta

Esse Luiz Inácio Lula da Silva é, mesmo, um mestre. A mídia grandona (e especialmente alguns midiatas) faz o que pode para reduzi-lo. Certa? Bem, a mídia internacional, acompanhada de líderes de outras nações e 80% da população brasileira não acham. Mas, o mais interessante, é que a esperteza dos seus adversários não supera a dele própria.

O episódio do “palavrão” é absolutamente exemplar. E quem explica isso muito direitinho é o veterano jornalista Carlos Brickmann, que assina a seção “Circo da Notícia”, no sítio especializado Observatório da Imprensa. Acompanhe,  a seguir, um texto publicado nesta semana. Ele é elucidativo. A foto é de Ricardo Stuckert, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Confira:

“…Lula pode

Um blogueiro situacionista costuma atacar um jornal por publicar palavrões. Mas manteve o silêncio quando o presidente Lula utilizou um termo pouco comum em salões educados – embora, diga-se, não seja considerado chulo pelo dicionário Aulete. Outros jornalistas situacionistas se apressaram em explicar que palavrão, mesmo, é uma palavra grande; um garantiu que o presidente pode falar a palavra, que isso não tem problema algum, e tanto não tem problema nenhum que ele escreveria a mesma palavra cinco vezes em seguida. Outro disse que a palavra tem origem francesa (e escreveu-a errado, sem o “e” final). Na verdade, a palavra vem do latim. Declina-se “merda, merdae”. A explicação óbvia – de que Lula usou deliberadamente a palavra, para garantir a cobertura dos meios de comunicação a um evento bem chatinho, e para evitar que se mencionasse seu bom relacionamento atual com a família Sarney – nem foi mencionada.

Este colunista acha que o presidente pode falar o que quiser – lembrando, entretanto, que na população há pessoas, também governadas por ele, que se chocam com determinadas palavras. É como a restrição a que se impõem os jornais cuja circulação se baseia em assinaturas: as imagens mais chocantes saem da primeira página, vão para páginas internas, onde são alcançadas apenas por quem estiver interessado em vê-las. Esta, entretanto, não é uma regra absoluta: se o presidente quiser mesmo dizer algo que choque parte dos eleitores, ninguém terá motivos para considerá-lo pornográfico. Já se passaram os tempos em que as moças não ficavam menstruadas, mas “incomodadas”…”

PARA LER A ÍNTEGRA DA SEÇÃO “CIRCO DA NOTÍCIA”, CLIQUE AQUI.

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