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DESCONFIANÇAS (2). Grandões do PMDB “se fazem”, tudo para negociar melhor

Hoje, cúpula do peemedebismo dá risada de Henrique Meirelles. Mas, e amanhã?
Hoje, cúpula do peemedebismo dá risada de Henrique Meirelles. Mas, e amanhã?

Você leu no texto anterior, publicado logo abaixo, que Luiz Inácio Lula da Silva, por esperto político que é, sabia muito bem o que estava fazendo ao afirmar a necessidade de o PMDB fazer uma lista tríplice para que Dilma Rousseff escolha o candidato a vice-presidente.

Mas, e o que pretenderia o presidente da República, do ponto de vista do PMDB? O que significa o estrilo das lideranças do, organicamente falando, maior partido da República, além de uma satisfação ao público? Sim, porque tudo faz parte de um jogo, por enquanto ainda não muito claro.

Mas há pistas. Uma delas, da qual os que estão no comando peemedebista riem em público, é que o Presidente, na verdade, estaria forçando para que o PMDB abrisse mão de Michel Temer em favor, por exemplo, do neopeemedebista Henrique Meirelles. Será, meeeesmo? Pode ser. Mas o mais importante é que a brigalhada toda, que recebeu generosos espaços na mídia, apenas esconde o óbvio: o PMDB quer negociar melhor. Por isso avança nas palavras. Mas, é isso?

Uma das boas análises feitas acerca do episódio, penso, foi a do repórter especial Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo e do portal Universo Online. Creio que vale a pena conferir o texto, com a foto é de Antonio Cruz, da Agência Brasil. Acompanhe:

Partido faz espuma para negociar melhor

Há hoje sete pessoas filiadas ao PMDB ocupando assentos na Esplanada dos Ministérios. No Congresso, a Câmara e o Senado também estão sob o comando de peemedebistas. Nunca o partido foi tão bem tratado em Brasília. O benfeitor maior do PMDB é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nomeou para ministro da Integração Nacional o deputado Geddel Vieira Lima (BA), que no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) nunca foi cogitado para cargo tão alto.

A moeda de troca que Lula e o PT esperam do PMDB é o tempo da sigla no horário eleitoral no rádio e na TV durante a campanha presidencial de 2010. A ideia é inundar a campanha com os comerciais da provável candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff.

Trata-se de uma aposta de risco de Lula, sobretudo porque o grupo hoje mais forte na cúpula do PMDB só tem um nome para oferecer como candidato a vice: Michel Temer, deputado por São Paulo e atual presidente da Câmara.

Quando Lula falou na possível lista tríplice do PMDB com opções de vice, a reação não poderia ser boa porque não existem três nomes no condomínio peemedebista. Michel, Geddel e o líder na Câmara, Henrique Alves (RN), soltam gargalhadas ao ouvir a hipótese de Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, ser indicado.

Cristão-novo no PMDB, Meirelles não representa nenhum grupo relevante nas diversas sesmarias do partido pelo país. A cúpula apostará até o fim em Temer. Só em condições muito especiais mudará de idéia…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras análises e informações publicadas por Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo e do Universo Online.

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