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FERROVIA. Transportadores querem o trem. Mas só falam na carga, e não no passageiro

Trem? Muito bonito, mas não como esse da foto. Este tem passageiro dentro
Trem? Muito bonito, mas não como esse da foto. Este tem passageiro dentro

Alguns confundem a defesa da ferrovia com saudosismo. Sim, tem um componente atávico, especialmente para quem é filho de ferroviário, como este (nem sempre) humilde repórter. Mas há uma questão bem prática a ser colocada: nos países mais desenvolvidos do mundo, há uma eficiente integração entre transporte ferroviário e rodoviário, com predominância daquele sobre este, inclusive em custo – e não apenas financeiro, como também ambiental.

Os caras estarão errados? Desconfio que não. Já, no Brasil, se fala muito em ferrovia – depois de ver destroçada a nossa malha, que já era insuficiente. Mas quase que somente pensando nas cargas. O cidadão, o passageiro, esse não é levado em conta, como regra. Quer um exemplo? Leia só o que diz  Rodrigo Vilaça, dirigente da Confederação Nacional de Transportes, conforme nota divulgada pela Agência Brasil, assinada pela repórter Mariana Jungmann. A seguir:

País precisa de R$ 54 bi para resolver gargalos na malha ferroviária, avalia CNT

O Brasil precisaria investir R$ 54 bilhões para solucionar os gargalos de sua malha ferroviária. Com isso, os trens passariam a ser responsáveis por 38% do transporte de carga no país. O dado consta de pesquisa divulgada hoje (quinta, 17) pela Federação Nacional de Transportes (CNT).

“Num país do tamanho do Brasil, precisaríamos de 52 mil quilômetros de malha ferroviária, [mas temos hoje] 29 mil. Esse setor ficou 40 anos abandonado”, disse o presidente da Seção de Ferroviários da CNT, Rodrigo Vilaça.”

SUGESTÃO ADICIONAL – confira AQUI, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência Brasil.

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