Eleições 2010

SEBASTIANISMO. Surgem, por todo canto, as “viúvas” do tucano mineiro Aécio Neves

Não, esse ai não é o Aécio Neves, mas Dom Sebastião, dos idos do século XV
Não, esse ai não é o Aécio Neves, mas Dom Sebastião, dos idos do século XV

Ao ler, como faço diariamente, o jornalista Paulo Moreira Leite, da revista Época, lembrei de duas figuras. Normalmente bem informado e analista de qualidade, este profissional me fez recordar do saudoso Joél Abílio Pinto dos Santos. Volta e meia e ele falava de um tal “sebastianismo”. Que ninguém, à mesa, sabia o que era. Mas ele, como professor de História, dava a dica. E bem.

E também me veio à cabeça uma expressão muito comum no futebol: as “viúvas”. É como são chamados os que sentem saudade desmedida de algum jogador ou (mais remotamente) treinador. E isso acontece, normalmente, quando a adversidade se abate sobre o time deste torcedor.

Pois bem, o que têm a ver o sebastianismo e as viúvas? Aécio Neves, creia, está no centro disso tudo, como você pode verificar no texto do Moreira Leite, de cujo blogue também retirei a imagem que ilustra esta nota. Confira:

Aécio é o Dom Sebastião de 2010?

Embora Aécio Neves já tenha desistido oficialmente da candidatura presidencial, um número considerável de observadores e analistas políticos especula sobre seu breve retorno antes que a decisão tenha completado uma semana. Não falam em chapa puro-sangue ao lado de Serra, hipótese difícil mas não impossível.

Falam em retorno triunfal, para disputar a presidência contra Dilma Rousseff.

Para mim, é uma versão atualizada do sebastianismo, aquele movimento místico-político que dominou a política portuguesa no século XVI e XVII, quando antigos fidalgos de Lisboa aguardavam pela volta do monarca morto em guerra contra os mouros na África.

Vamos combinar: uma parcela da oposição ficou órfã depois da saída de Aécio.

Não sei se é uma fatia significativa do ponto de vista eleitoral. Mas é importante na cúpula dos partidos, na mídia, entre intelectuais, grandes empresários e personalidades públicas.

São eleitores que não querem Dilma, de jeito nenhum, mas desconfiam de José Serra. Muitos dizem que o governador é muito centralizador. Sentem calafrios toda vez que Serra diz que concorda com 90% da política economica do governo Lula…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

LEIA TAMBÉM O ARTIGO “Aécio e o jogo dos preconceitos”, de Raphael Bruno, na coluna “Coisas da Política”, do Jornal do Brasil.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados por Paulo Moreira Leite, da revista Época.

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