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SOBRE AS PESQUISAS (2). Dilma sobe, Serra para. Mas, e isso significa mudança?

Dilma está subindo. Mas dependerá do cara, para conquistar as classes D e E
Dilma está subindo. Mas dependerá do cara, para conquistar as classes D e E

As pesquisas Datafolha e Vox Populi estão rendendo. Todos os principais analistas buscam explicações e, mais que isso, tentam explicar para seu público que fenômeno está ocorrendo e o seu significado, a dez meses do levantamento que interessa, o da urna. Aparentemente, e ainda que se possa duvidar do efeito, os números só coincidem num fato: Dilma Rousseff, a candidata do governismo, se eleva. E José Serra, o principal oposicionista, que mantém-se na dianteira desde sempre, está parado.

Quem avalia, por exemplo, do ponto de vista dos números do Datafolha, é o repórter especial Valdo Cruz, da Folha de São Paulo – contratante da pesquisa do instituto que faz parte do mesmo grupo de mídia. E, para ele… Bem, confira você mesmo o texto, com a foto de Roosewelt Pinheiro, da Agência Brasil. A seguir:

De fraquezas e possibilidades

O comando de campanha da ministra Dilma Rousseff teve motivos para comemorar os resultados da pesquisa Datafolha. Não só pelo crescimento de sua intenção de voto, mas para o que ela aponta. Um espaço para que suba ainda mais. Hoje, Dilma tem seu melhor desempenho entre os eleitores com renda acima de dez mínimos. Ou seja, ela precisa melhorar sua performance entre os eleitores da classe D e E. Como é a faixa do eleitorado onde a influência do presidente Lula tende a ser maior, as possibilidades de transferência de voto nessa faixa podem ser mais efetivas.

Nessa faixa do eleitorado, avaliam os responsáveis pelo comando da campanha da ministra da Casa Civil, a tendência é que haja uma maior definição do voto quando se aproximar, de fato, a campanha eleitoral. A expectativa petista é que Dilma comece a conquistar mais votos entre os eleitores das classes D e E tão logo seja oficializada candidata pelo partido e comece a viajar pelo país como tal…

… Os petistas deveriam, contudo, conter seu clima de euforia. A campanha do próximo ano tende a ser uma disputa dura. Dilma nunca enfrentou as urnas. Não tem experiência do ritmo frenético de uma eleição. E vai enfrentar logo uma presidencial. Ontem mesmo isso ficou, mais uma vez, evidente. Durante discurso num evento em Brasília, a ministra tinha tudo para empolgar a plateia. Estava visivelmente emocionada. Chegou a…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras análises produzidas por Valdo Cruz, na seção “Pensata”, da versão online da Folha de São Paulo.

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