Indisponível. Projeto fica parado e troco do PIS para desempregados não pode ser liberado
Com 20 e (bem) poucos anos de serviço na iniciativa privada – quase todo com carteira assinada – tenho cerca de R$ 1.400 em cotas de participação no PIS (Programa de Integração Social) depositados em conta especial na Caixa Econômica Federal. Uma merreca, convenhamos, que só posso retirar em circunstâncias muito especiais. Uma delas, a aposentadoria, me serve. Noutra, morto (com benefício aos herdeiros), estou muito pouco interessado – é o que posso dizer a meus eventuais (não devem existir, mas…) inimigos.
Haveria ainda uma outra possibilidade. Mas esta, embora aprovada no Senado, sob a forma do Projeto de Lei Complementar 374/06, não pode se tornar realidade enquanto não for votada pela Câmara dos Deputados, onde está há quase um ano e não tem jeito de sair do Departamento de Comissões Temáticas. Trata-se da alternativa de sacar o PIS no caso de desemprego.
Ora, se o meu troco é pequeno, o de outros é menor ainda, em média. No entanto, somados os recurso de todo o PIS (e também o PASEP, no caso dos servidores públicos) são R$ 32 bilhões disponíveis. Nem todos estamos desempregados, claro. Mas seria uma mão na roda, em todo caso.
Pena que essa sensibilidade social (e não falo por mim, que ainda tenho outras fontes de renda – poucas, mas tenho) não se mostre ativa entre os parlamentares. Eles não querem aprovar? Sem problemas. Ou muitos problemas. Mas votem. É o que se quer, afinal, de um parlamentar. Ou não?
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem Por que parou, de Carol Ferrare, publicada no Congresso em Foco.
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