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MAIS AÇÃO. Cacism cobra solução para bombeiros e quer convocação do “funrebon”

Taí algo interessante. Afinal, embora a situação do corpo de bombeiros seja ruim há muuuito tempo, só se nota isso quando uma tragédia acontece. Como a que ocorreu domingo, com o incêndio na Casa de Retiros. De lá para cá, muitos discursos. Alguns, inclusive, por demais cuidadosos.

Não é o caso da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacism), que resolveu entrar no jogo. Oficiou a prefeitura, solicitando a convocação dos integrantes do Fundo de Reequipamento do Corpo de Bombeiros. E mais: faz interessantes perguntas, algumas cobranças necessárias e se dispõe a participar da história. Confira mais detalhes no material distribuído pela assessoria de comunicação da maior entidade empresarial de Santa Maria:

Apoio ao Corpo de Bombeiros é uma emergência

A precariedade do Corpo de Bombeiros de Santa Maria, como ficou evidenciada no domingo passado, quando do incêndio na Casa de Retiros, deve ser uma preocupação de toda a comunidade. Assim, na terça-feira, a Câmara de Comércio e Indústria de Santa Maria (CACISM) encaminhou à prefeitura ofício solicitando a convocação dos integrantes do Fundo de Reequipamento do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul (Funrebom), criado em 1997, com a finalidade de melhorar a estrutura do mesmo, gerando receita através de serviços de vistorias e.inspeções, planos e projetos de segurança contra incêndios, prestação de serviços não-emergenciais, entre outros. Essa receita vai para uma conta específica do município, ficando à disposição do Corpo de Bombeiros.

Segundo o presidente da Cacism, Paulo Ceccim, não basta a vontade e a determinação destes profissionais que, por mais preparados que demonstrem ser, esbarram na falta de condições de trabalho. “O aparelhamento e a adequada estrutura do Corpo de Bombeiros é uma responsabilidade do Estado, mas esse, como sempre, não cumpre o seu papel”. reforça Ceccim. “Isto tem de ser cobrado com veemência junto à Secretaria de Segurança e à governadora”, complementa.

A Cacism também está solicitando reunião junto ao comando dos Bombeiros para buscar esclarecimentos sobre a real situação da unidade. Na oportunidade, serão expressos questionamentos como: quantos municípios, além de Santa Maria, são atendidos pelo corpo de bombeiros? Qual o efetivo atual? Quantos veículos de combate a incêndios estão, atualmente, disponíveis, e quais suas condições? Qual situação da escada Magirus?

A preocupação se segue, ainda, com relação a equipamentos emergenciais para atender aos próprios bombeiros e cidadãos, como oxigênio, roupas de proteção em quantidade suficiente, desfibrilador, tesoura mecânica para corte de metais (uso em acidente de trânsito). E também precisa ser pensada em relação às condições e adequação da cidade: qual a situação dos hidrantes? O corpo de bombeiros se utiliza dos mesmos? Quanto tempo leva e onde é feito o reabastecimento de água, quando isso é necessário?

Muitas questões precisam ser tratadas, e com a premência que o assunto exige. A CACISM, como já demonstrou nessa e em outras ocasiões está empenhada em buscar soluções.”

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Um Comentário

  1. Claudemir
    Como diz a gurizada: “Demorô”.
    Até que enfim alguém em condições de ser ouvido se manifesta sobre a penúria enfrentada por estes profissionais a cada sinistro.
    Já ando cheio de ver na imprensa, logo depois de um incêncio a reclamação sobre a falta de condições e logo depois cai no esquecimento até o próximo evento.
    Acho louvavel a criação de fundos para amparar esta corporação, mas o estado não tem responsabilidades? Dia destes o Major Adriano apareceu reclamando das precárias condições. Mas, Major, com todo o respeito, o senhor não tem que reclamar, o senhor deve AGIR. Dentro da prefeitura não está cheio de gente muito bem ligada ao governo do estado? Prefeito, secretários, etc.
    O partido que o senhor milita não é parte integrante do governo do estado que deveria ser o maior responsável em solucionar este problema?
    Então, quer me parecer que falta ação. O senhor não falou nada disto na entrevista para não melindrar o seu governo? Ué, mas as contas não estão “uma maravilha” no governo estadual? Então como explicar esta situação?
    Quem sabe o major pega carona nesta iniciativa da CACISM e também pressiona a classe política da cidade a melhorar esta situação?
    É o que penso.

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