ELEIÇÕES 2010. Enfim, o que significa a pesquisa Vox Populi? Confira uma análise
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Muito se disse e escreveu acerca da PESQUISA divulgada na segunda-feira e que configura um empate técnico entre o primeiro colocado, o tucano José Serra, e a segunda, a petista Dilma Rousseff, virtuais candidatos à Presidência da República em 3 de outubro.
Parece evidente que o governador paulista estacionou, ou até reduziu (o que a maioria considera a informação mais correta dada pelo levantamento). E que a Chefe da Casa Civil se elevou. Na esteira da popularidade de Lula, é voz corrente.
Mas, e em outubro, o que acontecerá? Que tipo de conseqüência prática teremos dessa enquete recém-divulgada? Muuuitas perguntas podem ser feitas. E análises as mais variadas têm pipocado nos jornais e da internet. Escolhi uma, nem tão lida talvez, mas não menos importante. No caso, a perpetrada pelo veterano analista Carlos Chagas, que publica suas avaliações no blogue do jornalista Cláudio Humberto. Você, quem sabe, pode entender um pouco melhor. Ou até se confundir mais. É do jogo. A foto é de Renato Araújo, da Agência Brasil. A seguir:
“Inusitados e inesperados podem acontecer
Vem aí nova rodada de pesquisas eleitorais. Dilma Rousseff cresceu. José Serra continuou na frente. Marina Silva ficou onde estava e Ciro Gomes caiu. Novidades, propriamente, nenhuma. Na simulação para o segundo turno, aquele que realmente interessa, o governador de São Paulo continua batendo a chefe da Casa Civil por razoáveis percentuais.
Poderão mudar as tendências? Claro. Imaginam-se alterações fundamentais? De jeito nenhum. Deixam de constituir fatores de alterações fundamentais a remota abertura da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, que acabará mantendo os percentuais anteriores, assim como a expectativa de que votos poderão transferir-se de acordo com a popularidade de quem não será votado.
A menos que sobrevenham inusitados ou inesperados, está definido o desenrolar do processo eleitoral. Porque a disputa não será travada entre o finado governo Fernando Henrique e o pujante governo Luiz Inácio da Silva. O confronto dar-se-á,
Por certo que um inesperado será o choque contra o planeta de um asteróide gigante. Ou a chegada do segundo dilúvio universal. Quem sabe até a tentativa de um golpe militar. Fora disso, a natureza seguirá seu curso e a disputa acontecerá mesmo entre o governador de São Paulo e a chefe da Casa Civil. Nesse caso, as pedras estão dispostas no tabuleiro. Quem quiser que suponha lances inusitados e inesperados. Por certo eles poderão acontecer. Mas seguindo o processo como até agora, melhor será aguardar…”
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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outros artigos publicados pelo veterano jornalista Carlos Chagas.
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