Enquanto isso. Austeridade só está garantida, meeeesmo, é no discurso dos candidatos
Luiz Inácio Lula da Silva faz escola. Já escrevi aqui, outro dia, que o Presidente é, dentre os últimos ocupantes do cargo, o que mais ministérios criou. Alguns, com a alcunha de Secretaria. Mas todos com o titular tendo o status de ministro.
Obviamente, para sustentar essa estrutura, há mais e mais despesas. Não tem outro jeito. Por conta disso, aumenta-se o número de Cargos de Confiança, por exemplo. E cria-se gabinetes e atribuições para tanto. E, claro, mais custo sustentado pelo bolso do contribuinte.
Mas a moda pegou. E, segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, mais de uma dezena de governadores eleitos agora, em 2006, também resolveram dar um jeito de aumentar a máquina pública (confira a sugestão de leitura, ao final deste texto). E o interessante, quem pensava diferente?, é que não há cor partidária aqui. O inchasso, como a corrupção desbaratada pela Operação Navalha, da Polícia Federal, consegue ser de um ecumenismo fantástico.
Entre as 11 províncias que, conforme levantamento do jornal paulista, tiveram ampliada sua estrutura, há desde a Bahia petista, passando por São Paulo e Minas Gerais tucanos, ao Santa Catarina (onde há, nada menos, que 52 secretarias) peemedebista. E sobra pros demais também. Aliás, sobra mesmo é para o cidadão de cada um destes Estados. É ele, enfim, que paga a conta.
EM TEMPO: o Estado do Rio Grande do Sul, de alegada penúria, pelo menos para esse levantamento não contribuiu.
SUGESTÃO DE LEITURA – leia aqui a reportagem Máquina do governo cresce em 11 Estados, de Ricardo Brandt e Fausto Macedo, publicada pelo jornal O Estado de São Paulo.
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