NA BERLINDA. Inferno astral “demo” afeta José Serra. Que não esconde mais isso
Por mais que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do DEM, tenha REAFIRMADO nesta segunda-feira que a sua cassação, em primeira instância, pela Justiça Eleitoral, em decisão aliás já SUSPENSA, não prejudica a imagem de José Serra, governador de São Paulo e seu apoiador, o fato é que o tucano está bastante preocupado.
E não é pra menos. Em muito pouco tempo, os aliados preferenciais do provável candidato do PSDB à Presidência da República, todas figuras importantes do DEM, estão dando muito trabalho para resguardar os objetivos legítimos do comandante do executivo paulista. Primeiro, José Roberto Arruda, governador de Brasília e no momento usufruindo das benesses do xilindró da Polícia Federal. Depois, Paulo Otávio, vice-governador do DF, também “demo” – por enquanto “só” ameaçado de impeachment. E agora, Kassab. Se isso não é motivo para coçar a cabeça, poucos mais haverá. Ou não?
Na versão online da Folha de São Paulo, uma reportagem a partir do texto publicado na versão impressa, dá bem conta desse, digamos, desconforto de Serra. Acompanhe você mesmo, a seguir:
“Impacto eleitoral de cassação de Kassab preocupa Serra
Desde a noite de sábado, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), acompanha, apreensivo, os desdobramentos da cassação do mandato do prefeito Gilberto Kassab, com quem conversou ao telefone, informa a reportagem de Catia Seabra, publicada nesta segunda-feira (22) pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL). Entre tucanos e democratas, a orientação foi a de evitar contaminação política, restringindo o problema ao campo técnico. Embora concordem que Kassab não afrontou a lei, a controvérsia preocupa serristas por coincidir com um inferno astral experimentado pelo DEM e pelo prefeito.
Além da prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), as seguidas enchentes enfrentadas pela população paulistana provocaram desgaste na administração Kassab num momento em que Serra reúne coragem para trocar a hipótese de reeleição por uma disputa que promete ser difícil pela Presidência da República.
Fora isso, o próprio Serra reclamou pessoalmente com Kassab de duas medidas impopulares adotadas pela gestão: o reajuste do IPTU e das tarifas de ônibus. Segundo tucanos, Serra se queixa especialmente do fato de o anúncio ter sido previamente antecipado, “sangrando” por dias…”
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SUGESTÕES ADICIONAIS – confira também, pela ordem, a reportagem “Kassab diz que decisão sobre sua cassação não afetará imagem de Serra na campanha”, de Tatiana Santiago, na versão online da Folha de São Paulo, e o texto “Justiça acolhe pedido da defesa e suspende cassação de Kassab”, de Fernando Barros de Mello e Cátia Seabra, na versão online da FSP.
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