COLUNA OBSERVATÓRIO. “E se José Farret não concorrer à Assembléia? Como fica?”
Não pense o leitor que o titular de Observatório está a delirar, por conta do sol forte do verão sobre o bestunto calvo. A pergunta aposta ao título deste texto se deve à conversa tida pelo colunista, na tarde de quinta-feira, com o próprio José Haidar Farret – que declarou estar fazendo uma autoavaliação.
Mas o fato é que, se ao fim desse processo, mais pessoal que político, a decisão for a da retirada da pré-candidatura à Assembléia Legislativa, estará se estabelecendo uma grande confusão. E um problema de igual tamanho. Tanto para o prefeito Cezar Schirmer (pois não estaria nas cogitações de Farret, deixar a secretaria de Saúde ), que já está encaminhando o substituto de Farret na pasta que pretende seja a mais vistosa do governo, do ponto de vista social; quanto para o Partido Progressista, que se verá, de repente, sem candidato ao parlamento gaúcho.
Você acha pouco? Engana-se. É muita coisa. Afinal, qualquer que seja, para ficar no lado partidário, o nome escolhido para substituir Farret, numa eventual tentativa à Assembléia, será uma aventura. E, do ponto de vista do Executivo, poucos escondem que a idéia seria exatamente aproveitar a ausência do atual secretário (que, por sua força política não pode ser demitido) para fazer o que o prefeito quer. Inclusive obter ganhos políticos com o que vem por aí, na área da saúde pública.
O fato é que, ao tomar conhecimento dessa autoavaliação farrezeana, sobram os ocupantes dos bancos dos diversos templos santa-marienses, dos mais variados credos. Todos torcendo para que José Farret mantenha o “script” e parta para a luta eleitoral. Do contrário, o forrobodó está formado.
O Dr Farret está jogando muito bem na verdade o que ele quer é gerar mobilização em torno da candidatura dele, no final ele dirá que “se é para o bem do PP e a felicidade geral de santa maria diga ao povo que concorrerei!”