NO RIO GRANDE. Não fossem Beto e o PP, quadro para o Piratini estaria completo
Vamos combinar uma coisa, para começar: o PSB, no Rio Grande do Sul, é Beto Albuquerque. Sem ele, o partido se demilingue. Certo? Então, se ele quiser ser candidato viável ao governo do Estado, terá que minimamente se arranjar numa aliança que tenha uma sigla forte na parceria. O PP parece ser o alvo. Parece. Se não der, vira apenas uma aventura do PSB, e do próprio Beto.
E aí chegamos ao Partido Progressista. Com uma grande nominata de candidatos à Câmara dos Deputados e à Assembléia Legislativa. Com potencial de votos fantástico. E sem nome para o governo do Estado. Louco (embora uma minoria gostaria de “casar” com Beto) para aderir a Yeda Crusius e ao PSDB – que terá, porém, que ceder-lhe a coligação proporcional. É o problema. Único. Indivisível.
E estão aí as únicas indefinições do pleito para o Palácio Piratini. O resto é acessório – considerando-se as candidaturas postas de Tarso Genro (PT) e José Fogaça (PMDB), cada qual com seus parceiros mais ou menos acordados (o PDT com Fogaça, por exemplo) e o PTB de Luiz Lara, que corre por fora e se fortalece para… 2012, 2014.
Um dos imbróglios era a pouca receptividade interna em nível nacional de Yeda e seu PSDB. Mas isso, aparentemente, está resolvido e ela já entrou no jogo – como mostrou em visita recente a Santa Maria. Quem conta melhor sobre tudo isso, e especialmente a questão tucana, é o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. Vale a pena conferir, com a foto de Paula Fiori, da assessoria de imprensa do Palácio Piratini. A seguir:
“Sem Fogaça, PSDB endossa ‘recandidatura” de Yeda
A direção nacional do PSDB decidiu encampar a candidatura reeleitoral da governadora tucana do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius. Ela dividirá o palanque gaúcho com o virtual presidenciável da oposição, o também tucano José Serra.
A decisão foi tomada há dois dias, numa reunião reservada ocorrida em Porto Alegre. Participaram, além de Yeda, três dirigentes do PSDB federal. São eles: Sérgio Guerra (PE) e Marisa Serrano (MS), respectivamente presidente e vice-presidente da legenda; e Rodrigo de Castro, secretário-geral. “A governadora está demonstrando que tem todas as condições de disputar a eleição”, disse ao blog o senador Sérgio Guerra.
Na última pesquisa feita pelo Datafolha, em dezembro do ano passado, Yeda era a lanterninha da disputa, com 5% das intenções de voto. Às voltas com uma gestão tisnada por escândalos, a governadora estava atrás até mesmo do deputado Beto Albuquerque (PSB) – 5% no Datafolha…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos do jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo.
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A princípio teríamos 3 candidaturas fortes Tarso, Yeda e Fogaça. Existem analistas como o Políbio Braga que acreditam que a Yeda irá ao segundo turno? Nesse ano não teremos uma nova surpresa? como foi o Rigotto ou Yeda? Alguns analistas identificam a princípio uma queda de Fogaça e uma ascenção de Yeda, enquanto o santamariense Tarso se solidifica no segundo turno. Quem Fogaça apoiará se não for para o segundo turno? Beto Albuquerque e Lara podem ser boas surpresas, apesar de não conter o valioso tempo de televisão que dispunham Rigotto e Yeda. Como será a influência da eleição nacional no estado? O povo gaúcho manterá a tradição de ser oposição ao governo federal, ou reconhecerá as realizações do governo Lula e votará em uma candidata que construiu a sua carreira política no Estado? A grande pergunta é qual é a surpresa que o povo gaúcho tará nas urnas em 2010?
A governadora não se deu por conta que os votos dos funcionarios publicos, decidem um eleição pois contabilizando os seus parentes e amigos da mais de um milhão de votos aqui no RS, por tudo que ela fez com o funcionalismo ta fora, o mesmo vai aconteser com a min. Dilma, se não aprovarem a pec 300.