PÓS-MENSALÃO. DEM dividido entre os que querem (ou não) a adesão incondicional a Serra
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Foi, percebe-se com clareza, uma paulada. Da qual o DEM sente as dores até agora. Um amigo petista, com problema semelhante há coisa de cinco anos, sofre até hoje, e não cansa de me dizer. Diante disso, é possível afirmar que vai demorar muito (se é que isso acontecerá) para o Democratas se firmar um discurso minimamente coerente.
Tudo por conta do “mensalão” protagonizado por uma das estrelas do partido (que acabou se desfiliando), o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Entre as encrencas imediatas, uma é a eleição presidencial de outubro. Como se comportará o DEM? Que atitude tomar diante da aliança com o PSDB de José Serra? Pooois é.
Esta discussão está dividindo os principais líderes do partido, como mostra nota publicada na versão online da seção “Radar”, da ex-revista Veja. A assinatura é de Lauro Jardim. Acompanhe:
“Frágil e dividido
A cúpula do DEM reuniu-se na casa de Gilberto Kassab na semana passada. Não foi um encontro exatamente harmonioso. Ficou mais patente ainda (como se precisasse) a divisão do partido.
De um lado, Kassab, Jorge Bornhausen, Paulo Bornhausen e José Carlos Aleluia defendendo aliança incondicional a José Serra, admitindo até uma fusão com o PSDB e querendo lançar apenas dois candidatos a governador em outubro.
Do outro, Rodrigo Maia, Cesar Maia, ACM Neto, que querem ficar ao lado do PSDB em outubro, mas não querem falar em fusão e gostariam de lançar seis candidatos demistas aos governos estaduais.”
SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas publicadas na versão online da seção “Radar”, da ex-revista Veja. O editor é Lauro Jardim.
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