TROCO. Prefeitura investe R$ 65 mil em mídia, para o Plano de Recuperação de Receita
Acompanhe, a seguir, o edital de Inegibilidade n° 10/2010, da Prefeitura Municipal de Santa Maria, publicado nesta quinta-feira, 18 de março, na página 56 do Diário Oficial do Estado. Grifo, entre parênteses, o “nome fantasia” dos veículos identificados. Logo depois, o meu comentário:
“…INEXIGIBILIDADE nº. 10/2010 – Objeto: Inserções Jornais, Rádios, TV – Programa de Recuperação de Receita. Contratadas: A Razão Editora Ltda. (A Razão), Valor: R$ 6.000,00; RBS – Zero Hora Edit. Jornalíst. S/A (Diário de Santa Maria), Valor R$ 7.262,88; Valdemar Roveda & Cia Ltda-ME (A Cidade), Valor R$ 2.200,00; Rádios: Guarathan S/A (Guarathan), Valor R$ 500,00; Imembui S/A (Imembuí), Valor R$ 500,00; Santamariense Ltda. (Santamariense), Valor R$ 500,00; Nativa Radiodifusão Ltda. (Nativa FM), Valor R$ 500,00; Atlântida FM Santa Maria Ltda. (Atlântida FM), Valor R$ 500,00; FM do Porto Ltda (rádio não identificada), Valor R$ 500,00; Itapema FM de Santa Maria Ltda. (Itapema FM), Valor R$ 500,00; Televisão Imembui S/A, Valor R$ 34.342,50 (RBS-TV) e TV Santa Maria Ltda. (TV Pampa), Valor R$ 12.000,00. Base legal: Caput do Art. 25, da Lei nº. 8.666/93…”
COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: para os que acham que sou crítico apenas pela crítica, informo que considero absolutamente legítimo e, mais que isso, necessário que a administração municipal invista em mídia valores compatíveis àquilo que pretende buscar como resultado, digamos, operacional.
É o caso específico do Programa de Recuperação de Receita. Há um objetivo claro: recuperar cerca de R$ 5 milhões para o erário público. Assim, é bastante aceitável que se utilize algo como R$ 65 mil (se o bestunto não me falhou o cálculo) em campanha de mídia. Pode-se discutir o critério. Que, porém, imagino tenha sido técnico. Mas não o mérito. É minha opinião.
A registrar, apenas, o fato de não estar sendo contempladas as rádios Medianeira AM e FM e a rádio Antena 1. Ah, e não reservarem nenhuma verba, ao que se saiba, para a mídia, digamos, não convencional. Entre elas, claro, a internet. Mas não apenas ela.
Ah, e alguém aí sabe que rádio é a tal de “FM do Porto Ltda”? Embora todos os esforços, até o momento em que este texto é redigido, na noite desta quinta-feira, ninguém soube informar. Uma pesquisa no “santo” Google aponta um site em nome da dita cuja. Mas está “em manutenção”. Logo, não se sabe o que seja.
EM TEMPO: tudo o que escrevi nos parágrafos anteriores não vale para aquele trocão dado pela prefeitura para as emissoras AM,no programa semanal , aos sábados. As razões já foram aqui referidas e não cabe ficar repetindo.
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boa tarde! não aparece na licitação a contratação de uma agência de propaganda para executar o serviço, mas ela pode constar na autorização desses veículos de comunicação, o que seria ilegal, sabes dizes se isto está acontecendo? Pois me falaram que nesta semana havia uma agência da cidade gravando um comercial para a Prefeitura no Calçadão… (NOTA DO EDITOR: ao que sei, não houve licitação para agência de propaganda. Mas se alguém foi contratado sem licitação, isso em algum momento sai no Diário Oficial do Estado – que tem sido minha leitura diária. Quando isso acontecer, se ninguém se habilitar a esclarecer antes, publicarei aqui)