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O lado ruim. PP pediu retirada do projeto de piso do magistério, razão da greve da categoria

O jornalista André Machado, da rádio Gaúcha, no blog que assina na página do ClicRBS, anunciou a decisão do Partido Progressista. Sua direção e deputados solicitam à governadora Yeda Crusius a retirada do projeto de lei que fixa o piso dos professores estaduais em R$ 950 e também o que prevê a função gratificada (FG) para secretários de governo que venham do setor público.

 

Mais tarde, o governo do Estado decidiu pela retirada, não dos projetos, mas do pedido de urgência – o que permite uma discussão maior e mais prolongada das duas propostas. E informou ser uma solicitação, atendida, não do PP, mas dos partidos da base aliada. O que isso significa? Muito. O PP faz parte do Governo do Estado, de um lado. E o que o partido pediu (e levou parcialmente, engrossado pelo apoio de PTB, PSDB e PMDB) é exatamente a reivindicação do magistério em greve. Se retiradas as propostas, o que não aconteceu, o movimento termina – segundo as lideranças da categoria. E este é um problemão para o Palácio Piratini. Inclusive porque a greve, se não é total (e há quem diga que esteja longe disso, como também existem os que pensam exatamente isso), alcança uma quantidade de docentes muito superior à esperada pelo Governo.

 

Até quanto vai? Não sei. Mas tenho o palpite que, se o Palácio Piratini resolver emparedar o professorado, corre o sério risco de perder a votação na Assembléia Legislativa – com ou sem urgência. Contando o PP, o mais refratário, e as adesões que podem surgir em outros partidos da base, é muito provável que as duas propostas sejam rejeitadas. E sem diálogo entre o patrão (governo) e o empregado (professores).

 

Quer dizer: a governadora, no momento em que tem razões de sobra para comemorar, como você leu na nota imediatamente anterior, abaixo, com o anúncio do déficit zero muito antes do final do mandato, e o pagamento do 13º salário com recursos próprios – o que não ocorria há quase uma década -, pode jogar por baixo da ponte o crédito obtido com duas grandes notícias. Ou então vencer o confronto – no que parece ser a sua convicção.

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