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O ASSUNTO É! Empresários, na Cacism, debatem logística no comércio internacional

Roberto Pandolfo: dicas muito apropriadas sobre logística

Muito interessante, para o empresariado de Santa Maria, a série de palestras que têm acontecido, no auditório da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços, sob o título genérico de “O Assunto é”. Nesta semana, o tema foi comércio internacional. Mas sob um determinado aspecto. No caso, a logística.

Para saber mais, especialmente sobre o que falou o palestrante, Roberto Pandolfo, acompanhe material produzido e distribuído pela assessoria de comunicação da Cacism. O texto e a foto são de Letícia Sarturi Isaia. A seguir:

“O Assunto É” apresenta a logística no comércio internacional

Os processos logísticos envolvendo as operações comerciais no exterior foram pauta do quarto encontro do Ciclo de Palestras “O Assunto É”, realizado na noite de ontem, 5 de abril, na Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (CACISM). A edição seguiu a temática “Logística e Comércio Internacional” e foi ministrada por Roberto Pandolfo, gerente geral da Kuehne + Nagel Serviços Logísticas e Vice-presidente coordenador da Divisão de Comércio Exterior da Federação das Associações Comerciais e Serviços do Rio Grande do Sul (FEDERASUL).

Segundo Pandolfo, a logística é um conceito novo que tem apenas um objetivo: atender os requisitos do cliente. Para isso, é necessário planejamento nos canais de distribuição desde o seu ponto de origem até o de consumo. Etapas que envolvem implementação e controle do fluxo e armazenagem eficientes, com baixo custo de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações. O papel da logística na produtividade empresarial está focado no transporte. Tal importância é estabelecida pelos fatores custo e faturamento que variam conforme o modal de transporte escolhido seja rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo ou dutoviário.

A recomendação do gestor é para a despesa de locomoção, aspecto previsto para o translado e valores relacionados com o gerenciamento e a manutenção de estoque em trânsito. “Não adianta a frota ser mais barata”, alerta Pandolfo. É preciso estar atento, pois fatores como o transporte não direto pode prejudicar o custo total. O plano logístico deve prezar por itens como velocidade, consistência, capacitação, disponibilidade, que contempla o número de locais onde o modal está presente, e freqüência, relacionado ao número de vezes que o sistema pode ser usado em um determinado período.

O trabalho é otimizado pela Tecnologia da Informação (TI).  “A Tecnologia da Informação tem que ser o cérebro do nosso cliente”, evidencia Roberto Pandolfo. A relevância do sistema, que se torna um pré-requisito no mercado, está na qualidade e no baixo custo. Os benefícios são encontrados através de detalhamentos dos serviços a serem implantados,envolvendo fluxo logístico, restrições de nível de serviços e ganhos fiscais (ICMS).

Pandolfo destacou a obrigação do operador logístico (OPL) de fornecer um serviço completo para as empresas. Cabe ao profissional ser responsável pelos desafios da translado de materiais e fluxo de informações. O OPL também é importante no gerenciamento da intermodalidade, que oportuniza a movimentação de cargas com um ou mais meios de transporte. Ela é considerada uma realidade do comércio internacional que exige mais agilidade e logística flexível.

A logística asiática

O palestrante também comentou sobre a logística na Ásia, onde a Kuehene + Nagel estabelece parcerias por 48 anos. Ele apresentou a Expo 2010 Shanghai, uma feira de negócios semelhante a Canton Fair. No próximo dia 10, um grupo de empresários associados da CACISM viaja até à China para participar da 107ª Feira de Cantão, considerada o evento mais eficaz em operações comerciais da região. O evento ocorre na cidade de Guangzhou, capital da província de Guangdong, ao sul do país.

Um comércio conhecido pelo empresário Andress Weber, que estava atento as estratégias de logística internacional apresentadas por Pandolfo. Há dez anos o criador de chinchilas comercializa com empresas asiáticas, consideradas potências no ramo de peles. Além de buscar aprimoramentos na prática logística, Weber considera as ações  explicitadas “uma outra opção de serviços”.

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Um Comentário

  1. Quero deixar agradecimentos ao trabalho realizado em prol de Santa Maria, parabéns Claudemir, não perco um programa sala de debates. Também quero agradecer e oferecer todo meu apoio a CACISM, estou na torcida para que Santa Maria faça mais investimentos na area de comercio exterior, hoje nosso concorrente não é mais o vizinho, é o mundo todo. A cidade precisa dessa visão, tanto do poder publico como principalmente do empresariado da cidade. Parabéns a gestão da CACISM pela importância que vem dando a este assunto.

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