POLÊMICA À VISTA. Projetos criam Centro de Vigilância Ambiental e obrigam uso de chip nos animais domésticos
Tem tudo para dar polêmica. Mas é um tema, cá entre nós, que está mais do que na hora de ser enfrentado. Haverá o lobby xiita dos “defensores” dos animais, que produzem menos discussão e mais barulho. E é um campo bastante fértil para a demagogia. No entanto, não há como fugir do assunto, e não é de hoje.
Assim, é prudente conferir com a devida cautela, mas sem preconceitos, as duas propostas já em tramitação na Câmara de Vereadores, enviadas pela Prefeitura. Uma cria o Centro de Vigilância Ambiental e Bem Estar Animal. Outra, obriga o uso de microchip em todos os animais domésticos da comuna. Mmmmm… Já deu para perceber o tamanho da encrenca (que, repito, precisa ser debatida) que vem por aí?
A propósito dos dois projetos, com variadas informações, sugiro a leitura de elucidativa reportagem produzida pela assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores. O texto é assinado pelo jornalista Beto São Pedro. A seguir:
“Santa Maria deve ter centro de proteção animal
Já foram distribuídos à procuradoria jurídica da Câmara de Vereadores de Santa Maria, para parecer, os dois projetos do Executivo implantando no município uma política de controle populacional de cães e gatos e de proteção a animais domésticos vítimas de maus tratos. O primeiro projeto, protocolado sob o número 7.344, autoriza o Executivo “a criar o Centro de Vigilância Ambiental e Bem Estar Animal” e o segundo, de número 7.345, torna obrigatória “a identificação eletrônica (micro-chip) de todos os animais domésticos do município”.
Os projetos foram encaminhados em 2009, como sugestão pelo vereador Manoel Badke, que também é médico veterinário e professor na disciplina de Infectologia da UFSM, e foram aceitos na íntegra pelo Executivo Municipal. Durante a discussão das propostas no ano passado, quando Manoel Badke era presidente da Comissão de Educação, Saúde e Meio Ambiente da Câmara, foram feitas visitas a municípios que mantêm este tipo de estabelecimento, reuniões e um seminário sobre saúde e bem estar animal.
Vigilância ambiental e proteção animal
O Centro de Vigilância Ambiental e Proteção Animal, entre outras, terá a atribuição de centralizar e registrar informações referentes a animais domésticos urbanos do município, definidos estes como animais das espécies canina, felina, equina, muar e asinina, de tração ou não. Deverá promover programas de vacinação, esterilização cirúrgica e identificação eletrônica destes animais. No atendimento aos animais, o Centro deverá dar tratamento prioritário àqueles pertencentes a pessoas comprovadamente carentes, devendo também combater e proibir o extermínio, seja por parte dos órgãos controladores de zoonoses, canis públicos ou privados ou estabelecimentos oficiais de mesma natureza…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI
SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores.
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Falou meu caro José, eh bem isso.
Pelo que conheço do meu amigo Beto São Pedro, ele vai gastar um troco bom para botar chip em todos os cachorros abandonados que junta pela rua e trata com o maior carinho.
Mas esse é um assunto de saúde pública e como tal deve ser tratado, não há espaço para debates demagógicos nesse tema.
Uma coisa é gostar de animais , outra é aceitar que eles andem por aí em péssimas condições de vida, que quer te-los deve assumir responsabilidades e trata-los com os devidos cuidados.