ECONOMIA. Pequenos e médios empresários europeus não gostaram nada de declaração de Serra, anti-Mercosul
Essa informação não teve lá grande espaço na mídia tradicional. Mas ela é relevante – embora, obviamente, não tenha exatamente o poder de fazer José Serra mudar de opinião. Em todo caso, no meio de uma aparente unanimidade, não custa nada dar curso ao fato de que, pelo menos entre os micros, pequenos e médios empresários europeus reunidos em encontro na Espanha, não agradou nadinha uma declaração do candidato tucano à Presidência da República, fazendo, para dizer o mínimo, pouco caso do Mercosul.
O material que reproduzo a seguir foi originalmente publicado no boletim eletrônico (com vinculações objetivas com a esquerda, não necessariamente partidarizada) Carta Maior. Acompanhe:
“Empresários repudiam posição de Serra sobre Mercosul
Reunidos na Espanha, micros, pequenos e médios empresários europeus e latinoamericanos aprovaram uma moção de repúdio às declarações do candidato tucano que qualificou o bloco sulamericano como uma “farsa” e defendeu sua “flexibilização”. Em nota, eles defendem o Mercosul como o “mais importante acordo econômico e cultural da América Latina” e advertem para os riscos decorrentes do enfraquecimento do processo de integração no atual quadro de crise internacional.
A Cúpula Eurolatinoamericana de Microempresas e economia social, realizada de 3 a 6 de maio em Cáceres, Espanha, aprovou uma moção de repúdio às declarações do candidato tucano à presidência do Brasil, José Serra, caracterizando o Mercosul como uma “farsa” e defendendo a sua “flexibilização”. A nota aprovada pelos empresários reunidos na Espanha defende o Mercosul como o “mais importante acordo econômico e cultural da América Latina”. Além disso, adverte para os riscos de, no atual quadro de crise internacional e com um enfraquecimento da integração, as grandes corporações ampliarem seu poder em detrimento das empresas latinoamericanas…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
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Dizer que o Mercosul não existe é falsear a realidade, no mínimo. E rasgar duas décadas de processo de integração. O que diria a Dra. Deisy Ventura sobre essa opiniãozinha do “doutorando”?
Na realidade o Mercosul não existe (economico, financeiro e politico), o único que ainda funciona (mais ou menos) é o cultural, com intercambio de artistas e o turístico, quando o cambio está favoravel para um ou outro lado. Luiz Frenando Smaniotto, Doutorando em Direito Civil pela UBA – Universidade de Buenos Aires.