ELEIÇÕES 2010. Conheça mais do vice que Marina encontrou para chamar de seu
O tucano José Serra ainda busca um vice para chamar de seu. E está encrencado, porque se a escolha certa não é garantia de nada, uma errada com certeza pode criar problemas de onde menos se espera. Mas, enfim, uma decisão se dará até meados de junho, de qualquer forma.
A petista Dilma Rousseff já “casou” seu nome ao de Michel Temer, do PMDB – partido que, acredita-se, deverá mesmo referendar a aliança. Assim, se não houver um tsunami hoje indetectável, será mesmo o paulista presidente da Câmara dos Deputados, o vice da chapa governista.
A terceira força da eleição também está formada. A outsider Marina Silva (PV) repete pelo menos num ponto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem a escoltá-lo no Planalto José Alencar: será um empresário grandão o segundo da chapa “verde”, na luta pelos votos dos brasileiros. Mas, quem será Guilherme Leal, o escolhido? Afinal, tanto quanto Alencar, fora dos círculos empresariais, ninguém o conhece.
A revista IstoÉ, na edição que circula desde o final de semana, publica uma reportagem acerca do dirigente da Natura, a gigante nacional da área de cosméticos. Tirando um certo vezo (afinal, qual o problema do cara ser rico?) preconceituoso, facilmente identificável, o texto assinado por Adriana Nicácio é bastante elucidativo. Confira você mesmo, a seguir:
“O vice de US$ 2 bilhões
Guilherme Leal, dono da Natura, aceita compor a chapa de Marina para provar que a defesa do meio ambiente não se opõe ao crescimento econômico
Ao anunciar o nome de Guilherme Leal como seu companheiro de chapa, a précandidata à Presidência Marina Silva afirmou que o empresário é “o vice dos nossos sonhos”. Dos sonhos de Marina, certamente. Presidente da Natura, dono de um patrimônio de US$ 2,1 bilhões, Leal é o 13º homem mais rico do Brasil e o 463º no mundo, segundo a revista “Forbes”. Funcionará como uma espécie de contraponto ao perfil militante e esquerdista de Marina, que, ao tempo de ministra do Meio Ambiente, provocava ranger de dentes no setor produtivo.
Mas quem conhece o empresário paulista sabe que ele não é um peixe fora d’água no Partido Verde. “Guilherme quer desmontar o discurso de que quem defende o meio ambiente é contra o crescimento econômico. Isso é falso”, diz o empresário Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos e Responsabilidade Social, coordenador do movimento Nossa São Paulo. Segundo Oded, o amigo defende o desenvolvimento social e econômico, mas sustentável. Leal, já em tom de campanha, explica o que o levou a se engajar na política partidária: “Não podemos deixar de lutar pelo sonho de construir um Brasil mais justo, mais solidário, mais feliz”.
Mesmo que não queira, Guilherme Leal será para Marina Silva o que o vice José Alencar foi para o presidente Lula: a garantia de que num futuro governo do Partido Verde os empresários terão seu espaço. De acordo com o coordenador da campanha de Marina, João Paulo Capobianco, a aliança com o dono da Natura representa a aproximação de um setor com o qual nunca houve incompatibilidade, mas que sempre gerou ruídos. Leal, porém, não foi…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens, artigos e colunas publicados na mais recente edição da revista IstoÉ.
SIGA O SITÍO NO TWITTER
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.