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ILEGALIDADE. Então, é isso: camelô aluga banca por R$ 500, mas não quer pagar R$ 140

Camelôs e secretários em reunião. E a informação sobre uma ilegalidade

Pode, o título desta nota, ser uma simplificação. Talvez seja. Mas é assim, creia, que interpreto o material produzido a partir do encontro das autoridades municipais com os camelôs, acerca da transferência deles para o shopping popular, já praticamente com as obras concluídas – no antigo prédio do Cine Independência.

O texto, produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura (com foto de João Alves Flores), relata a reunião acontecida ontem à noite, no Centro Administrativo Municipal. Para concordar, ou não, com minha assertiva, convirá você mesmo o material. A seguir:

 “Em reunião com Executivo camelô revela prática ilegal de “aluguel” por uso de banca

Na linha de trabalho determinada pelo prefeito Cezar Schirmer, de estabelecer diálogo aberto entre as categorias que irão se estabelecer no Shopping Indpendência, a administração municipal ouviu nesta quarta (12) os camelôs. No início da noite, por mais de três horas, a prefeitura escutou as reivindicações e argumentos destes profissionais que atualmente encontram-se no camelódromo, na Avenida Rio Branco.

 A reunião entre o poder público e os camelôs ficou marcada por uma revelação dada por um camelô que trabalha numa das bancas localizadas na Avenida Rio Branco. O profissional – que não terá sua identidade revelada – relatou aos secretários Giovani Manica (Relações de Governo e Comunicação) e Cláudio Rosa (Ação Comunitária) que, além da banca que ocupa, aluga outro espaço para um colega que lhe paga um valor aproximado de R$ 500 para fazer uso da banca, o que é uma prática ilegal. Questionado pelo secretário Cláudio Rosa, o camelô confirmou que recebe em dia.

Ao denunciar tal prática – que se constitui em crime – a categoria dos camelôs perde a argumentação de que seria inviável arcar com o valor de R$ 140 a ser cobrado pela CPC – empresa que administrará o centro popular de compras. Ao relatar a questão aos secretários, aos representantes da categoria e aos colegas – que escutaram em silêncio a fala do profissional – a prefeitura demonstra estar no caminho certo com uma conduta sensata ao acenar com um valor condizente com a utilização do espaço.

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas pela Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura.

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Um Comentário

  1. Pelo amor de Deus, isto não tem nada a ver com preconceito. Tenho inúmeros amigos baianos e nordestinos (sendo que a esmagadora maioria é composta de pessoas corretas, honestas e trabalhadoras), mas quem é que não sabe que quem efetivamente domina as bancas, são os “Baianos”? Assim como também, alguns cariocas. O Delcatti, somente pra vc não me taxar de preconceituoso, meus avós eram de Sergipe, ok. @jose Delcatti

  2. Esta tal “CPI do Camelódromo” foi solicitada pelo ex-vereador Enir Garcia dos Reis,…lembram? Foi realizada no ano de 2000, sendo que a mesma apurou uma série de irregularidade,…entre as quais a prática ilegal do aluguél das bancas, por cerca de 5 famílias (de bahianos ou nordestinos, uma verdadeira “máfia”), além da venda criminosa de alguns remédios de uso controlado, assim como “estimulantes sexuais” (Ciális, Viagra) e abortivos. A CPI foi sumariamente arquivada (mexia com interesses escusos de pessoas que se auto-denominam “Donos da cidade”). É lamentável e constrangedor, mas é melhor parar por aqui, poes não quero acabar como o ex-Prefeito Celso Daniel!

  3. Fritz, esta CPI foi arquivada e “enterrada” a “sete-chaves”, rsrs,…ninguém (muito menos os atuais vereadores) voltaram a falar nela,…quando o assunto vem a baila, até parece que estamos falando de um “Segredo de Estado”, esta é a minha (e acredito a de muitas pessoas que gostariam de ver este problema resolvido em nossa cidade)opinião. @Fritz

  4. Pelo jeito, só a prefeitura, o Claudio Rosa e todos os demais vereadores não sabem dessas “maracutaias” dos “comerciantes informais”.

    Posso até morder a língua futuramente, mas sou capaz de apostar com quem quiser, aqui pelo blog do Claudemir, que a prefeitura vai acabar “frouxando o buçal” para esses “comerciantes informais”.
    Podem me cobrar uma prenda, daqui a 30 dias. (ou mais, pois pelo jeito Schirmer e cia não querem se indispor com os nobres comerciantes….)

  5. Claudemir. Me diga uma coisa. Ninguém sabia dessa história, dessa irregularidade? Se não me engano, em meados do ano 2000, teve uma CPI na Câmara que apresentou irregularidades na questão dos camelôs. Se não me engano, um dos componentes era o vereador Claudio Rosa. Portanto, alguma novidade nessa história toda???

  6. Mas que novidade essa no site da Prefeitura!Toda cidade sabe disso, inclusive o Claudio Rosa, mas a jogada ensaiada ficou boa.
    Não falaram de produtos fora do convencional qua são vendidos no camelódromo?
    Como por exemplo, estimulantes sexuais , abortivos do Paraguai …

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