MINÚSCULOS (2). Juntos, eles têm um quarto do tempo da propaganda eletrônica. Será isso uma anomalia?
Não, não pense em José Serra, Dilma Rousseff ou Marina Silva. Eles, ainda que o partido da última seja pequeno, não entram nessa cota, graças ao apoio de importantes agremiações – no seu objetivo de alcançar a Presidência da República.
Mas olha só o trunco dos minúsculos (nanicos é a expressão mais usada, mas prefiro não fazê-lo, pois há uma clara distinção, penso, entre um termo e outro) partidos em atividade no Brasil e que resolveram lançar candidato ao Palácio do Planalto. Eles, juntos, somam pouco mais de um quarto do tempo disponível para a propaganda eletrônica no rádio e na televisão. É, cá entre nós, um tempão.
Para saber mais sobre isso, que a alguns pode parecer até mesmo uma aberração legislativa, acompanhe a reportagem de Daniel Bramatti, com foto (de arquivo) de José Cruz, da Agência Brasil, publicada originalmente no jornal O Estado de São Paulo. A seguir:
“Nanicos têm 27% do horário eleitoral e custam R$ 34 milhões para o País
Os 10 micropartidos que já lançaram pré-candidatos à Presidência vão ocupar 27% da propaganda eleitoral no rádio e na TV, apesar de sua escassa representatividade política ? somados, eles elegeram menos de 2% dos deputados federais em 2006.
Graças à profusão de “nanicos”, a eleição de 2010 deve ter 13 candidatos ? o maior número desde 1989. Seis deles integram partidos que não elegeram um único representante na Câmara dos Deputados: PCB, PRTB, PSDC, PCO, PSTU e PSL. O PV, apesar de ser pequeno, não se enquadra na categoria dos nanicos por conta da força eleitoral da candidata Marina Silva, terceira colocada nas pesquisas.
O fato de partidos inexpressivos ocuparem quase um terço do horário destinado à propaganda eleitoral evidencia falhas na legislação, segundo especialistas ouvidos pelo Estado. Já os próprios candidatos dizem que deveriam ter o mesmo tempo na TV que os adversários das grandes legendas.
A exposição dos nanicos será financiada pelos cofres públicos, de maneira indireta, pois o horário eleitoral só é gratuito para os partidos. Os 10 microcandidatos terão um subsídio conjunto de R$ 34 milhões para se expor no palanque eletrônico de 17 de agosto a 30 de setembro. Cada minuto de propaganda custará R$ 128 mil para o governo…”
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