SHOPPING POPULAR. Mânica diz que Schirmer ajudará, com R$ 500 mil, os informais
Avança a negociação da prefeitura para a ocupação do shopping popular (que terá o nome oficial de Shopping Independência). Depois da “visita surpresa” feita pelo prefeito, semana passada, já começaram as reuniões com as diversas categorias de trabalhadores, visando a transferência tranqüila de todos para o novo local. Com o que, enfim, o espaço público pode voltar a ser exatamente isso, público.
O governo está jogando pesado nessa negociação. É o que deduzo de declarações atribuídas ao secretário de Comunicação, Giovani Mânica, no material produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social, a propósito de encontro dele (e outros secretários e também vereadores), com os artesãos, nesta terça-feira.
Em determinado momento, e respondendo a um receio dos artesãos quanto a uma possível não adaptação ao shopping e a exigência de incentivos para a manutenção de todos no local, Manica “acenou com um valor de R$ 500 mil – montante que será destinado pelo prefeito Cezar Schirmer – como suporte financeiro às categorias.”
Teve alguma dúvida? Acompanhe a íntegra da reportagem produzida pela CCS, com foto de João Alves. A seguir:
“Prefeitura segue diálogo com as categorias que comporão o Shopping Independência
Após a escolha do nome do centro popular de compras – que passará a ser chamado de Shopping Independência – a prefeitura segue em tratativas com os futuros empreendedores que ocuparão o local. No final da tarde desta segunda (10), foi a vez do Executivo municipal dialogar com os artesãos que hoje desempenham suas atividades no centro de Santa Maria. O secretário de Relações de Governo e Comunicação, Giovani Manica, acompanhado dos secretários Cezar Gehm (Desenvolvimento Econômico) e Cláudio Rosa (Ação Comunitária) receberam no auditório da prefeitura cerca de 50 artesãos que questionaram as autoridades municipais quanto a sua transferência para o novo local de compras.
Os artesãos escutaram do secretário Manica, que coordenou a reunião, da disposição do prefeito Cezar Schirmer em encontrar uma maneira de conciliar os interesses da categoria com a proposta do Executivo. O representante dos artesãos, Zoel Moura, fez coro à fala conciliadora do secretário Manica e lamentou o que chamou de um “diálogo tardio”. “Só agora estamos sendo ouvidos, de qualquer maneira é chegado o momento de por as cartas na mesa e sermos francos. Nada será decidido de maneira unilateral”, declarou o artesão. O secretário de Ação Comunitária, Cláudio Rosa, foi enfático ao dizer que esta é uma “oportunidade franca e aberta” da prefeitura em chamar a categoria para…”
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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura.
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Fomentar produção dos ARTESÃOS tudo bem. Acho que o artesão não só pode como deve ser estimulado. O produto é fruto de seu trabalho, de suas mãos, de sua arte, de sua dedicação.
Agora, repassar milhares de R$ para que camelôs comprem produtos made in paraguay revenderem ali no novo local, estimulando a roda gigante do produto falsificado-muambeiro-distribuidor-fabricante escravista e que quebra patentes e não paga NENHUM IMPOSTO- é demais, não acham?
Morro e não vejo tudo. Doarei minhas córneas, caso a camarilha se perpetue no poder e continue acenando com verbas para qualquer horda que lançe bravatas ameaçando “contrariar as leis, o executivo ou o legislativo.
Ou melhor, vou comprar um pacote de espirais “Boa Noite” contra mosquitos e giz contra baratas (falsificado, made in….) e vou lá pegar minha verba também.
É legal dar R$ 500 mil para os câmelos? E as outras categorias profissionais da cidade vão ganhar também este incentivo? A procuradoria da Prefeitura avalizará isso?
Quem está jogando pesado nas negociações pelo jeito são os representantes das categorias de trabalhadores. Sabendo que o prazo prometido pelo Prefeito para a ocupação do Shopping Independência está se esgotando estão fazendo pressão sobre o executivo. Não discuto a legitimidade desta pressão exercida pelos trabalhadores, mas que ela está dando resultado, não tenho dúvidas. O comprometimento do Prefeito de ocupar o Shopping ainda no mês de maio aliada a tardia negociação com os trabalhadores tende a diminuir os recursos públicos em R$ 500 mil. Espero que valor seja uma garantia, caso os trabalhadores tenham alguma dificuldade na transferência de seus pontos de comercio e não um “cala a boca” dado sem nenhum critério. Aguardemos!