DE OLHO. Vai começar a Copa do Mundo. Que tal pensar na nossa, a de 2014?

Ao contrário de outras Copas do Mundo, nesta não estou lá muito empolgado – embora seja um assistente de tudo quanto é jogo de futebol, inclusive da série B do Brasileirão – neste preciso momento, por exemplo, em que escrevo esta nota, para publicar na madrugada de segunda-feira, vejo o glorioso Asa de Arapiraca, que enfrenta o não menos glorioso Icasa do Ceará.

Mas me preocupo, sobretudo, e bem mais que com o desempenho da seleção brasileira, é com a Copa que estamos “organizando” para 2014, inclusive com Porto Alegre como uma das sedes. Quanto dinheiro público (e privado) será gasto só na construção ou reforma de estádios? Mais que o desejável, penso. E especialmente porque é só neles que se fala, e escreve. O importante, e que torna aceitável a realização do superevento, é que outras obras, na área de infraestrutura (e que ficam para a sociedade, depois), não são tãão faladas assim.

Menos mal que, aparentemente, já há preocupação com o acompanhamento e a fiscalização do que virá por aí, logo após os confrontos da África do Sul. Confira, por exemplo, o que estão pretendendo os nossos deputados federais. A reportagem é de Lara Hage, da Agência Câmara de Notícias. Acompanhe:

“Câmara se mobiliza para evitar atrasos em obras da Copa de 2014

A Câmara dos Deputados está promovendo diversas iniciativas para acompanhar a aplicação de recursos públicos para a organização da Copa do Mundo de Futebol de 2014. A principal preocupação dos parlamentares é com o atraso nas obras dos estádios, aeroportos e de infraestrutura de mobilidade urbana nas 12 cidades-sede do mundial: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Só em reformas e construção de estádios serão gastos cerca de R$ 5,5 bilhões em recursos públicos e privados. Já a ampliação, reforma ou construção de novos aeroportos custarão entre R$ 4,5 e R$ 5 bilhões. Ou seja, serão pelo menos R$ 10 bilhões investidos em obras de grande porte, sem contar o que será gasto na infraestrutura viária das cidades.
Duas comissões da Casa têm se mobilizado para acompanhar os gastos públicos com a Copa: a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, que criou uma subcomissão para o Acompanhamento, Fiscalização e Controle dos Recursos Públicos Federais para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016; e a Comissão de Turismo e Desporto…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

EM TEMPO: o jogo entre Asa e Icasa, realizado em Alagoas, terminou com o placar de 3 x 0 para o escrete de Arapiraca.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência Câmara de Notícias.

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