EDUCAÇÃO POPULAR. Congresso internacional encerra defendendo piso nacional docente
Terminou ontem em Santa Maria o 10° Congresso Internacional de Educação Popular que, durante três dias, movimentou pelo menos 900 pessoas, especialmente professores, que discutiram os mais diversos temas. No encerramento, houve a divulgação de um manifesto. Nele, um dos pontos é a defesa do piso nacional para os professores.
Mas não foi apenas isso, como mostra material distribuído pela assessoria de imprensa do evento. O texto é do jornalista Tiago Machado. Acompanhe:
“Congresso de Educação Popular encerra e divulga manifesto que defende piso nacional do magistério
Foram encerrados na noite desta quarta (2), o 10º Congresso Internacional de Educação Popular e o 18 º Seminário Internacional de Educação Popular, que tiveram quatro dias de duração e contaram com um grande público presente em Santa Maria. Cerca de 900 pessoas, contingente que ultrapassou o limite de 800 vagas disponíveis, participaram dos debates e das palestras que foram realizadas no Centro de Eventos do Hotel Itaimbé.
A última das sete conferências promovidas no evento foi a palestra do bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM), Dom Edson Damian. E antes do final do congresso, os participantes divulgaram um manifesto (acompanhe a íntegra do documento abaixo) que defende, entre outras questões, o piso nacional do magistério, o plano de carreira da categoria e também a retomada das escolas itinerantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem- Terra (MST).
Conforme a comissão organizadora, o congresso deste ano superou as expectativas. Para o ano que vem, o Movimento Brasileiro dos Educadores Cristãos (Mobrec), junto com as demais instituições promotoras do evento, CPERS, UFSM e Prefeitura, vai tentar viabilizar um local ainda mais amplo para realização do congresso em virtude da grade presença de público.
Manifesto dos participantes do 10º Congresso Internacional de Educação Popular e 18 º Seminário Internacional de Educação Popular:
Acreditam que a educação popular é um processo político e pedagógico permanente, portanto jamais acabado, que se efetiva numa pedagogia dialógica, onde educandos, educadores e comunidade resgatam e produzam saberes transformadores de si mesmos e do espaço em que vivem e convivem.
Por isso propõem:
– Assegurar espaços para reflexão, debate e socialização dos saberes historicamente construídos e das experiências e alternativas educacionais comprometidas com a vida, solidárias e emancipatórias;
– Possibilitar uma prática coletiva humanizadora e transformadora da realidade;
– Buscar a formação de grupos de reflexão nas e entre as escolas;
– Incorporar o processo das lutas desenvolvidas pelas comunidades como fundamento de seu protagonismo e auto-afirmação.
Para isso se comprometem:
– Com uma escola e um processo educativo que ressignifique o conhecimento da e na vida dos educando e educadores, como também das comunidades;
– Com práticas educativas que efetivamente construam educandos, educadores e comunidades capazes de ser sujeitos de sua aprendizagem, que compreendam o processo histórico em que estão inseridos e as contradições sociais resultantes deste processo, instrumentalizando-os coletivamente para a transformação;
– Com a defesa do piso nacional sem prejuízo ao Plano de Carreira;
– Com a retomada legal das Escolas Itinerantes dos acampamentos do MST e com a constituição de políticas públicas permanentes de formação de educadores populares.”
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