ELE FALOU. Schirmer disse que segundo mandato na Prefeitura iniciaria em maio. Ficou para junho. Talvez!

Conceda-se: o prefeito Cezar Schirmer (assim como todo seu governo e a própria comunidade) foi pego no contrapé pela tragédia. Demonstrou, claramente, seu abalo. Há quem diga que o comandante não tem o direito de sentir isso, pois contamina o espírito da tropa. E todos devem andar juntos. É. Pode ser. Mas não adianta mais ficar falando sobre isso. O que interessa é Santa Maria. E ela não é Schirmer. É ele e mais 270 mil e um balaio de sonhos de desenvolvimento.

Dito isto, ao que o titular do gabinete principal do Palacete da SUCV afirmou em entrevista ao Diário de Santa Maria em de abril, e que foi comentado AQUI:

“…novo governo vai começar efetivamente em maio e deve enviar o projeto de reforma administrativa à Câmara nos próximos dias. Disse que, assim como a cidade, a prefeitura andou mais devagar, impactada pela tragédia, mas é chegada a hora de reagir…”

Três dias depois, o sítio, também COMENTANDO reportagem do DSM, lembrava que:

“PREFEITURA. 2° mandato de Schirmer inicia com “seis a oito secretários” novos, deduz-se de notícia do DSM”

Lamentavelmente para Schirmer e, sobretudo, para Santa Maria, o roteiro não saiu como o planejado. A proposta de reforma (meros retoques em projeto enviado antes da tragédia, e ainda por cima REPLETO de erros formais) só CHEGARIA à Câmara em 30 de abril. Corrigindo os “equívocos” e parando nas comissões, o fato é que o mês de maio inteiro passou e, até agora, nada de reforma. E, consequentemente, nada de segundo mandato.

A Prefeitura, por conta disso, segue trabalhando por inércia. Afinal, as coisas têm que andar e os diligentes secretários que permanecem, mais os servidores, garantem que a administração não pare de vez. Avançar? Bem, aí já seria pedir demais. Isso depende do comandante. Que, a menos que mude de ideia, vai mudar metade do primeiro escalão. E, ainda que não diga, claro, não tem nomes como os que gostaria para pastas vitais. Sem falar que ficará duas semanas fora da cidade neste mês. E nem se cogita citar aqui a questão da CPI da Kiss, sob responsabilidade governista na Câmara de Vereadores.

Mas a cidade sobrevive também a isso. Mesmo que o segundo mandato não comece nem em junho.