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CULTURA NA SEDUFSM. Debate sobre se homofobia é ou não crime chega a ao menos uma posição consensual: lei não resolve

Debate do “Cultura na Sedufsm” atraiu cerca de uma centena de interessados

Foi acalorado e importante o debate acontecido na noite passada, no auditório da antiga reitoria da UFSM, acerca da questão da homofobia (é ou não crime?). Tratava-se de mais uma edição do já tradicional evento “Cultura na Sedufsm”, promovido pela Seção Sindical dos Docentes da UFSM.

Acerca do único consenso e de outras posições oferecidas pelo encontro, acompanhe material produzido pela assessoria de imprensa da entidade docente. O texto e a foto são do jornalista Fritz Nunes. A seguir:

Homofobia: punir ou não punir?

Há pelo menos um consenso entre os participantes da 47ª edição do projeto Cultura na SEDUFSM, e que debateram o tema “Homofobia é crime?”: aprovar uma lei que puna a homofobia não resolverá o problema, que é bem mais complexo, e que passa por mudanças educacionais e culturais. Entretanto, o que fazer diante do fato, citado pelo professor Guilherme Passamani, do departamento de Ciências Sociais da UFMS, de que no Brasil, morreram 2 mil homossexuais assassinados em 2010, enquanto no Irã, país que pune a homossexualidade com pena de morte, no ano passado, apenas 25 pessoas tenham sido mortas?

O Cultura na SEDUFSM, que se dispôs a aprofundar um pouco esse debate, aconteceu nesta segunda, 20, no auditório da Antiga Reitoria da UFSM, e teve a participação na mesa dos professores Guilherme Correa (UFSM), Marcos Pippi de Medeiros (Unifra), Aline Casagrande (Fapas) e Guilherme Passamani (UFMS), com a coordenação da professora do departamento de Letras Estrangeiras da UFSM, Carmem Gavioli, que também é diretora da SEDUFSM. A convidada Marquita Quevedo, da ONG Igualdade, não pôde comparecer. Cerca de 100 pessoas prestigiaram o debate, entre essas, o vice-presidente da seção sindical, professor Julio Quevedo.

Para o professor Guilherme Correa, do departamento de Metodologia do Ensino, a homofobia não será combatida através de uma “pedagogia da punição”. Acrescentou o professor que jamais optaria por um dispositivo criminalizante, pois “ninguém sai melhorado da cadeia”. Para ele, se foram criados mecanismos de transformar o homossexual em problema, isso não deve ser feito agora com a figura do homofóbico. “Não devemos usar os mesmos dispositivos que foram pensados contra os homossexuais. Devemos pensar em estratégias mais vivas”, ressaltou o professor da UFSM…”

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