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BIZARRO. Prefeitura segue sem líder oficial na Câmara. E parece que ninguém quer o encargo

Escrevi aqui há coisa de dez dias, e AMPLIEI no último sábado na coluna Observatório, sobre a dificuldade do prefeito municipal, que não tem um líder “para chamar de seu” na Câmara de Vereadores. Mais: na nota original, aqui PUBLICADA, sugeri a possibilidade de Cezar Schirmer repetir seu antecessor, Valdeci Oliveira, que, dadas as dificuldades com a própria sigla, foi buscar em outra o vereador encarregado de defender as posições da administração, no parlamento.

Relembrando: Valdeci socorreu-se de Ovídio Mayer, do PTB, que representava os interesses do governo no Legislativo, diante (embora isso pode ser negado, hoje) da dificuldade de encontrar no PT quem fechasse integralmente com as posições da prefeitura.

A pergunta é, passado praticamente um mês sem liderança oficial do governo na Câmara: por que o prefeito ainda não nomeou ninguém, nem mesmo de outra sigla – e Manoel Badke, do DEM, é sempre o mais citado? Palpite claudemiriano: porque não é necessário. É a política do “deixa assim, afinal não temos problema mesmo”. Será isso? Pode ser. Talvez seja. Provavelmente é.

Poooréééém há um fato subjacente, pouco dito, escrito e muito menos verbalizado publicamente, e que dificulta bastante a escolha, inclusive fora do PMDB: ninguém quer. Isso mesmo. Como me disse um militante graduado de sigla aliada: “se a Maria de Lourdes (Castro) que é a Maria de Lourdes, a última líder, se chateou com o fato de pouco ou nada ser consultada,menos ainda avisada das intenções do governo, qual será o comportamento em relação a um edil que nem do PMDB é?”. Faz sentido. Faz sentido.

RESUMO DA ÓPERA: a menos que o prefeito mude de comportamento político, o escolhido (e aceitar) terá que ser respeitado minimamente. É isso. Ou então resta esperar outubro, quando Tubias Calil estiver liberado da campanha eleitoral. Se eleito para a Assembléia, resolve o problema até dezembro, pelo menos. Se não obtiver vaga no Legislativo estadual, das duas uma: vira líder permanente ou volta ao secretariado, reabrindo espaço para Cláudio Rosa ser o defensor da prefeitura na Câmara.

PARA FECHAR: cá entre nós, trata-se de situação sui generis, para não dizer bizarra. E ficamos por aqui, que já tem gente braba desde o primeiro parágrafo. Melhor não provocar.

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