ELEIÇÕES 2010. O PPL e as agruras de um partido ideológico que quer se legalizar
O Partido Pátria Livre precisa de 500 mil assinaturas em todo o Brasil para obter o seu registro. E, portanto, ficar em condições de disputar eleições e chegar ao seu (como, de resto, de todos os partidos) objetivo: o poder. É assim a política, e é bom que seja. Este (nem sempre) humilde repórter já assinou. Por quê? Porque acredita na seriedade dos que lideram a sigla, inclusive o santa-mariense Werner Rempel, vereador eleito pelo PT. E sobretudo porque pensa ser interessante que todas as posições possam se manifestar livremente, concorde-se ou não com elas.
Bueno, e daí? Daí que, embora tendo lançado o partido há 15 meses, os militantes “pepelistas” ainda não lograram alcançar o número mínimo. E tem eleição em outubro. Como participar? Do mesmo jeito que até aqui. Afinal, o PPL conta com uma história de mais de 40 anos vivendo sob outras bandeiras. Ultimamente, seus militantes estavam distribuídos especialmente por PT e PMDB, mais este que aquele. No Rio Grande, salvo engano claudemiriano, a maior parte era mesmo petista.
Tanto que, agora, apóiam Tarso Genro para o Governo do Estado. E em Santa Maria, Werner (e os demais, da sigla) está fechado com as candidaturas de Valdeci Oliveira (Estadual) e Fabiano Pereira (federal). E não fez a opção de militantes de outras províncias, que permaneceram na sigla original e concorrem com a própria cara, numa roupa diferente.
Complicado? Nem tanto. O portal Universo Online produziu reportagem a respeito do PPL e sua tática eleitoral. Não chega a ser um grande material. Há falhas, especialmente porque foca mais em São Paulo do que no restante do Brasil. Mas ao menos permite entender um pouco do que são o PPL e suas agruras nesta conjuntura. O texto é de Guilherme Baiza. Acompanhe:
“Comunistas ex-PMDB criam novo partido, mas terão que disputar eleição em legendas “emprestadas”
Após três décadas dentro do PMDB, os comunistas do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) decidiram se desligar do partido e fundar, em 21 de abril do ano passado, junto com militantes que saíram de outros siglas, uma legenda própria: o Partido Pátria Livre (PPL).
O MR-8 ganhou notoriedade no final da década de 60 ao combater a ditadura militar pela via armada. Com militantes como Fernando Gabeira, Carlos Lamarca, Franklin Martins e César Benjamin, o movimento defendia a revolução para derrubar o governo e instalar no Brasil um Estado socialista.
Em setembro de 1969, o grupo sequestrou o embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick para exigir a libertação de 15 prisioneiros que estavam em poder dos militares, num dos episódios mais marcantes dos anos de chumbo.
Diferentemente do MR-8, a principal bandeira do PPL não é a revolução socialista, e sim a independência do Brasil perante o imperialismo estrangeiro. O nome do partido foi inspirado na letra do Hino da Independência do Brasil. A data de fundação – morte de Tiradentes – também não foi escolhida por acaso.
O programa político do PPL diz: “é necessário concentrar todas as energias para completar a grande obra da independência nacional (…) A maior parte dessa construção, que começou com Tiradentes, passou por Getúlio (Vargas) e chegou a Lula, já foi realizada. Mas a que falta deixa o país e o povo vulneráveis à espoliação externa que tolhe o nosso desenvolvimento econômico, político, social e cultural.”
O objetivo dos “patrióticos” era recolher 500 mil assinaturas, necessárias para regularizar o novo partido na Justiça Eleitoral, em tempo hábil para participar das eleições desse ano. Como a…”
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Sou vereador em Pontal do Parana, estado do Parana, e pretendo ajudar a organizar o PPL em meu Municipio, preciso resposta se possivel, fone: 0xx41-84224358/99294298
gostaria de organizar o ppl em minha cidade nova igtuaçu rj,fico no aguarde de contato, [email protected] ou [email protected]