IMPRESSA. Na coluna desta segunda, forrobodó que tomou conta do PMDB e o sangue doce dos demistas

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta segunda-feira, 31 de agosto, no jornal A Razão:

 (Quase) todos os grandes prontos

É verdade que falta, ainda, a definição mais clara do PMDB, envolvido numa disputa interna que deverá (ou não) ter fim amanhã, com a escolha da Executiva. E que ainda resta saber o que será do PTB. De todo modo, os grandões estão quase prontos para o próximo passo, faltando 10 meses para as convenções oficializadoras dos candidatos.

Já há conversas. E não poucas. Mas muitas delas dependiam dos propósitos de cada um ser postos à mesa. Agora, isso já há, ao menos entre os que, se sabe, têm pretensões objetivas de alcançar o prêmio maior, o Palacete da SUCV.

Agora, a fase é de ampliar contatos e fazer as primeiras apostas. Exemplo? As andanças de PSDB, PT e PDT em busca de um vice. Que virá, é a vontade de todos, de um aliado. Que não será, em princípio, PSB (incensado pela presença de Fabiano Pereira) ou PP, que têm seus nomes. Mas, creia, esta etapa pode render muito. Ou nada. É o que se está jogando.

GUERRA DAS LISTAS?

Chegou a impressionar o bate-boca proporcionado por dois militantes graúdos do PMDB, Tubias Calil e Robson Zinn, na convenção da sabatina. A discussão em torno de listas para o Diretório dá a entender que, sim, faria muita diferença uma ou outra. Vai se ver isso amanhã, quando os eleitos escolherem a Executiva do partido.

DOIS NÍTIDOS GRUPOS

Há poucos, digamos, independentes no PMDB santa-mariense. Observando vem, você encontra. Mas eles estão, com certeza, entre os chamados históricos da sigla. Todos os demais, sem exceção, são schirmistas de carteirinha. Ou adversários (por mais cordiais que isso seja possível) da influência do prefeito entre os militantes.

O DEMOCRATAS…

Foi uma tranquilidade, a convenção do DEM, ontem. Conviviam desde novatos até mais antigos, do tempo do Partido da Frente Liberal, a segunda gênese do DEM (a primeira foi a Arena). E também uma preocupação: dar um jeito de equilibrar as correntes internas, que podem ser colocadas como as de Tavores Fernandes e Manoel Badke.

…DE SANGUE DOCE

Agora, o DEM se prepara, pacificado (aparentemente) para se qualificar nos embates pré-eleitorais de 2016. Bem dotado de espaço em rádio e TV, é cobiçado para uma aliança por todos os partidos de centro-direita. Mas mantém, e não poderia ser de outra forma, o discurso de que pode ter candidato a prefeito. Então, tá.