INFORMÁTICA. E segue o rolo entre professores e prefeitura. Solução? Ainda não!
O tema foi tratado aqui há exatamente 29 dias. Em 3 de junho PUBLIQUEI a nota distribuída pelo Sindicato dos Professores Municipais, em que a entidade reclamava da impossibilidade de utilizar 52 laboratórios de informática obtidos com recursos federais (Proinfo), por conta da falta de docentes em quantidade suficiente e pela recusa do Sinprosm em aceitar a idéia da prefeitura – que preferia utilizar técnicos de informática em lugar de professores.
Sinteticamente, era isso. Passado esse tempo todo, é possível deduzir por nova nota do Sindicato, que há uma negociação em curso. No entanto, pelo menos no entendimento dos representantes docentes, o desacordo persiste e sem solução visível. Será, mesmo? Bueno, pelo menos no que toca ao Sinprosm, você pode conferir a posição no texto a seguir, produzido pela assessoria de imprensa da entidade:
“Salas de Informática: um impasse ainda maior
Desde que o Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) divulgou que havia laboratórios do Proinfo fechados devido à falta de professor, o problema ganhou dimensões ainda maiores em vez de ser solucionado.
A questão foi debatida em reunião entre a Secretaria de Município de Educação (Smed), professores responsáveis pelas Salas de Informática, diretores e representantes do Sinprosm. Desde o início das discussões, o Sindicato defende a regulamentação do professor da Sala de Informática e o pleno funcionamento dos laboratórios em todas as escolas. Já as deliberações da Smed divergiram bastante tanto do entendimento de professores e do Sindicato. Como forma de contemplar todas as escolas com um professor de informática, a Secretaria propôs distribuir os professores qualificados de modo a cobrir toda a rede municipal num regime de 20 horas. Essa medida desfavorece as poucas escolas que já possuem professores em dois e três turnos. A proposta da Smed prejudicaria alunos de escolas onde o laboratório funciona integralmente, pois a possível perda de um professor afetaria o desempenho de estudantes que adquiriam uma rotina com atividades pedagógicas desenvolvidas dentro do laboratório de informática.
O Sindicato defende, em primeiro lugar, que as escolas que possuem mais de um professor, ou professor com mais de 20 horas, não percam esses profissionais, uma vez que eles atendem a todos os turnos da escola. Além disso, o Sinprosm propõe que a função de professor de informática seja incorporada no plano de carreira do magistério, bem como os professores façam a formação oferecida pelo Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal (NTEM) para atuar nos laboratórios.”
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Realmente é uma vergonha, como podemos nos especializar para melhorar a educação brasileira, se a prefeitura não proporciona o material necessário para o desenvolvimento das aulas e da aprendizagem. Vou divulgar esses dados em meus artigos e em meus blogs, para entrar nessa briga” o melhoramento educacional brasileiro”.
Danielle souza
Professora e Pedagoga
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É inadmissível que 52 laboratórios de informática estejam parados por incompetência do Schirmer!
Pobre Santa Maria!