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INFORMÁTICA. Enrosco de docentes com prefeitura tem confronto verbal na Câmara

Você leu aqui (e, cá entre nós, praticamente só AQUI) sobre a história que envolve a decisão da prefeitura, de remanejar docentes das salas de informáticas para atuar em mais de uma escola, e o protesto feito pelo Sindicato dos Professores Municipais.

Pois bem, o caso acabou sendo tratado na sessão ordinária da Câmara de Vereadores, na tardinha de hoje. Quem falou sobre o assunto, segundo relato feito pelos jornalistas Beto São Pedro e Clarissa Lovatto, da assessoria de imprensa do parlamento, foram as edis Helen Cabral (PT) e Maria de Lourdes Castro (PMDB). O que ambas falaram você confere a seguir:

 “Helen Cabral (PT) divulgou um documento assinado por diretores e professores municipais repudiando a decisão da Secretaria de Educação que determinou a realocação de professores de informática sem consultar as respectivas direções. O documento critica o método da secretaria que deveria contratar professores e não realocar para suprir deficiências. Segundo Helen Cabral, de acordo com o projeto federal que proporcionou a instalação dos laboratórios de informática na rede municipal, teria de haver um professor para cada uma dessas unidades e não um professor para várias delas. Depois que a peemedebista Maria de Lourdes Castro respondeu às críticas da petista, justificando a medida da secretaria, Helen Cabral voltou á tribuna em comunicação de liderança reafirmando o que havia dito.

Maria de Lourdes Castro (PMDB), de posse do convênio assinado entre o município e o Ministério da Educação, assegurou que o projeto em execução na rede municipal não estabelece a condição alegada pela petista quanto à exclusividade de um professor por laboratório. “Não é verdade”, assegurou a peemedebista, acrescentando que o próprio Ministério prevê a capacitação em informática de professores da própria rede, e de qualquer disciplina, para trabalharem com seus alunos os seus conteúdos específicos. “O Proinfo, sigla do programa em execução, não quer formar técnicos em informática, explicou. Quer, na verdade, fazer da informática mais uma ferramenta para ser utilizada nas diversas disciplinas”.

PARA LER MAIS SOBRE A SESSÃO DA CÂMARA, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Primeiramente gostaria de dizer ao Sr. Ronai que educação não se faz com pessoas sem qualificação. Para isso, é preciso um rol de saberes e competências. Brincar na internet e em jogos de qualquer natureza, sim, crianças e adolescentes são peritos, porém trabalhar com informática educacional é coisa para quem tem formação e entende do ofício. Entras na página do Mec auxilia no esclarecimento das dúvidas quanto ao Proinfo e os acordos técnicos com estados e municípios.
    Outra questão que quero colocar em pauta é a minha tristeza quando visualizo na Secretaria de Educação pessoas que não possuem competência técnica, não tem conhecimento de políticas educacionais e, por isso, acabam “metendo os pés pelas mãos”. O retrato da educação municipal, atualmente, é preto e branco, desbotado, embolorado e, infelizmente, desfocado. E vejam só, o Prof. Pedro Aguirre disse qua deixaria a educação municipal para dar espaço ao Prefeito escolher uma equipe melhor! Que ironia!!
    Por fim, quero registrar publicamente minha manifestação ao Sr. Prefeito municipal, no que diz respeito às suas últimas duas escolhas para a representatividade da SMEd: a profª. Drª. Anny e o prof. Dr. “Titi. Fica claro e transparente que ambos não pensam em qualidade ou em educação democrática e contemporânea. Agora virou moda, cada um que assume a SMEd entra de férias e viaja para o exterior. Parabéns Prefeito Schirmer, assim a educação vai se tornar cada vez mais de qualidade em S.Maria.

  2. @Ronai Rocha
    Já pensou se as empresas adotarem a sua idéia? No lugar de profissionais capacitados, contratar “adolescentes voluntários”???
    Acho que o senhor está confundindo educação pública com alguma outra coisa.

  3. É muito bom quando essas polêmicas podem ser resolvidas dessa forma mais simples, vendo o que diz ou não um projeto ou uma lei. O complicado é quando envolve questões de fundo. Ainda bem que essa, sobre o papel da informatica na educação fundamental, não pode ser considerada muito complicada. Computador é meio, instrumento, para acesso e distribuição de informação. Cada professor usa em sua disciplina na medida em que se faz adequado. Felizmente cada vez mais essas coisas estão sendo banalizadas. Mas continuo sem entender um dos aspectos da dita briga que é esse de haver “professor de informática” em escolas municipais… Será mesmo que nossos educadores estão ficando assim tão tontos?
    Será tão dificil assim de ver que isso é coisa que teria que ser resolvida com um adolescente fazendo trabalho voluntário?

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