OPOSIÇÃO FEROZ. Quem a faz é o PSOL, diz seu candidato, Plínio de Arruda Sampaio
O jornal eletrônico Sul21 recém está começando. Faz dois ou três meses que está na rede. Mas sua enxuta equipe tem produzido material político de primeira qualidade. Já entrevistou (e alguma coisa coloquei aqui, aliás) candidatos ao governo gaúcho e ao Senado. Agora, aproveitou a visita de Plínio de Arruda Sampaio, que concorre à Presidência da República pelo PSOL.
O veterano militante, é fundador do PT, por exemplo, não poupa o verbo. Alguns diriam que se trata da “impunidade da velhice”. É? Não parece. Concordar com ele ninguém precisa. Mas ouvi-lo (ou, no caso, lê-lo) pode ser uma experiência bastante interessante. Confira a entrevista concedida à repórter Rachel Duarte, a seguir:
“Plínio de Arruda -“Nós estamos na oposição feroz”
Na recente visita ao Rio Grande do Sul, o candidato à presidência da República Plínio de Arruda Sampaio (PSol) conversou com o Sul21. Ele recebeu a equipe no hotel em que ficou durante a última semana de julho. Obediente com a principal refeição do dia, ele concedeu a entrevista enquanto tomava o café da manhã. Entre frutas, pãezinhos e café preto, o socialista criticou a mudança da esquerda no Brasil e o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aos 80 anos, sendo 60 de vida política, ele utilizará como principal arma de campanha a Internet. Não fugiu de temas polêmicos, como homossexualidade, religião e aborto. Plínio aproveitou também para dar um pitaco no governo gaúcho e criticou Yeda Crusius (PSDB).
– O que o senhor achou de Porto Alegre? Muito diferente da que o senhor já viu em outras oportunidades? Como candidato, já esteve outras vezes por aqui?
Eu vim várias vezes já. Estou vindo com certa frequência. Gosto muito desta cidade, acho ela gostosa, bonita. Desta vez eu fui até Rio Grande, de carro, e achei muito vazio entre uma cidade e outra. É um latifúndio. O Rio Grande do Sul tem o maior número de terras não tituladas corretamente. A explicação é que essa terra, dos índios guaranis, foi tomada pela burguesia agrária. Eles entraram à vontade por aqui.
– O senhor foi autor do projeto de reforma agrária dos presidentes João Goulart e Luiz Inácio Lula da Silva. Qual a explicação para o governo Lula não ter feito a reforma, já que existia uma grande expectativa que isso ocorresse?
Eu fui para Câmara Federal e lá fui relator do projeto de Reforma Agrária do presidente João Goulart. Os militares não aceitaram e fui cassado na primeira lista. Fiquei no exílio 20 anos, e trabalhando na Reforma Agrária. Então, mesmo não atuando politicamente, diretamente eu me dediquei à mesma causa…”
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Sem dúvida trata-se da única alternativa de combate ao desmonte da máquina estatal realizado nos governos PSDB/PT.
Quem teve o prazer de ouvilo pessoalmente ,vota nele com certeza.