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ARTIGO. Irmã Lourdes Dill e o(a) agricultor(a), com a condição inimitável e milenar: produção de alimentos

25 de julho – Dia do(a) Agricultor/a

Por LOURDES DILL (*)

O papel histórico dos Agricultores/as Familiares é uma missão em favor da vida, saúde e da longevidade das pessoas do campo e da cidade e pela produção de alimentos saudáveis.

Um camponês ou uma camponesa no Brasil tem um rosto muito diversificado: são denominados agricultores familiares, camponeses, colonos, assentados da reforma agrária, jovens da roça, pequenos agricultores, ribeirinhos, indígenas, quilombolas, pescadores, entre outros. Mas apesar de toda a diversidade, os camponeses e camponesas tem algo muito em comum, que é de cultivar a terra, produzir alimentos saudáveis, a partir de uma consciência, das sementes crioulas, produtos da comida de verdade, missão milenar que lhes foi conferida pelo próprio Deus.

A maior parte dos alimentos produzidos na mesa dos consumidores urbanos, vem das pequenas propriedades, o agronegócio produz quase só para a exportação focando na monocultura e criação de animais. Portanto, mais do que celebrar o dia 25 de julho, o sentido é celebrar suas histórias de vida, de luta, de conquistas. As lutas dos Agricultores Familiares são insubstituíveis para a Sociedade Brasileira a nível mundial, afinal de contas, todos precisamos comer e quem produz a maior parte da comida são os camponeses e camponesas.

A Agricultura Camponesa, normalmente é feita pela própria mão de obra familiar, priorizando a produção de alimentos para um outro consumo, para a comercialização direta, especialmente em Feiras e pontos fixos de comercialização solidária e o consumo responsável.

A vida de um camponês e de uma camponesa, nunca foi fácil, e nunca foram devidamente valorizados, embora produzem a comida que todos nós precisamos para viver. Refletir sobre este dia, 25 de julho é para fortalecê-los como classe social e para luta contra a falta de subsídios e Políticas Públicas. Lutamos também com os pequenos agricultores contra os agrotóxicos e todos os tipos de venenos, químicos e maléficos a saúde de todos os seres e do Planeta Terra.

As Feiras, os Feirões Coloniais e os espaços fixos de Comercialização Solidária são grandes oportunidades para o produtor comercializar os seus produtos e visa fomentar a dignidade, autogestão e cidadania. O Feirão Colonial do Projeto Esperança/Cooesperança tem 27 anos, a FEICOOP 26 anos e a Feira da Primavera 44 anos de trajetória ininterrupta.

Podemos afirmar com a música que canta: “A nossa luta é na roça e na cidade, prá construir uma nova Sociedade” e “Um Outro Mundo Possível, Necessário e Urgente”.

(*) Irmã Lourdes Dill, FDC, é a Coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança e Vice-Presidente da Caritas Brasileira

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra este artigo é uma reprodução da internet.

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