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BRIGA NO PSOL. Corrente contra opção por Paim desobedece direção e opta por Vera Guasso, do PSTU

Olha só o que está acontecendo nos partidos mais à esquerda, com a decisão, anunciada oficialmente semana passada, de o PSOL abrir mão de um candidato seu para apoiar o petista Paulo Paim. Agora, uma das tendências internas do partido resolveu radicalizar e decidiu apoiar a candidata do PSTU, Vera Guasso.

Trata-se da “Alternativa Socialista”, corrente interna do PSOL. Acompanhe a nota que recebi agora há pouco, na íntegra:

Corrente interna do PSOL chama voto em Vera Guasso para o senado

Frente ao grave erro político cometido pela direção majoritária do PSOL, decidindo retirar a candidatura ao Senado para apoiar o candidato do PT, nossa corrente, Alternativa Socialista, conclama seus militantes, simpatizantes e apoiadores a votar na companheira Vera Guasso, candidata do PSTU ao Senado Nacional.

Também estamos fazendo um chamado as demais correntes do partido para que, junto conosco, respondam de forma adequada, apresentando uma alternativa conseqüente aos trabalhadores, indicando o voto na companheira Vera Guasso.

Militante das causas sociais e sindicalista, Vera tem dedicado a sua vida à defesa da classe trabalhadora. Ela faz parte da esquerda classista que não se rendeu e que segue firme na resistência aos ataques patrocinados pela burguesia e seus governos de plantão.

Julgamos que o período eleitoral significa um momento privilegiado para debater política com a população e que, portanto, a esquerda socialista precisa estar participando com todas as suas forças nas eleições. Porém, repudiamos este vale-tudo eleitoral com objetivo de vencer eleições ou eleger parlamentares a qualquer custo.

Queremos, com esta decisão, reafirmar nosso compromisso com a construção de uma alternativa socialista para a classe trabalhadora brasileira.

Coordenação Estadual da Alternativa Socialista

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3 Comentários

  1. PAIM ,atenção quem é do PT não precisa se magoar …pois a verdade doi … fonte http://pstugaucho.blogspot.com/

    Existe um sentimento grande na vanguarda e na classe trabalhadora em geral de que a candidatura de Paulo Paim é a opção da esquerda e coerente na defesa dos direitos dos trabalhadores. Esse sentimento deve ser respeitado, mas não passa de uma ilusão. Por ser negro no estado mais racista do país e ex-metálurgico, esse sentimento se fortalece. Mas a realidade mostra que Paulo Paim é apenas um porta voz de um projeto político de conciliação de classes, que beneficia o grande capital e reforça a política econômica vigente no pais. Como pode ser progressiva, no ponto de vista da oposição de esquerda ao PT, uma candidatura que apóia integralmente as diretrizes que sustenta o projeto político e econômico no país? Respeitando as devidas proporções, esta é a mesma ilusão que a maioria da classe trabalhadora tem no presidente Lula.

    Sua luta em defesa dos aposentados e da previdência não é coerente. Paulo Paim votou na reforma da previdência em 2003 que aumentou o tempo de serviço e contribuição dos servidores públicos. As divergências pontuais não anulam o acordo político global.

    O Estatuto da Igualdade Racial foi descaracterizado. Foram suprimidas do texto original do estatuto todas as expressões que se referem ao termo “raça”, “racial”, “étnico-racial”, bem como suprimiu as expressões “derivadas da escravidão” e “fortalecer a identidade negra”, pois segundo os senadores, geneticamente raças não existem. Além disso, não prevê a definição de verbas para a criação de trabalho, moradia, hospitais e escolas públicas de qualidade para os trabalhadores que em sua grande maioria são negros e negras, favelados, superexplorados, discriminados e oprimidos em nosso país.

    Analisando essa realidade fica muito difícil para os militantes honestos da esquerda socialista seguirem esta orientação política. Afinal de contas, qual é o grande perigo que está na disputa ao senado no RS, caso venha a vencer quaisquer uns dos três candidatos que são base de sustentação do projeto político da frente popular? Em nossa humilde opinião não há nenhum perigo, pois todos serão base de apoio do governo Dilma e seguirão as orientações do Planalto.

  2. Não tenho nada contra os partidos mais à esquerda, mas atitudes como esta é que podem definir se eles ficarão sempre deste tamanho ou não. Afinal, eles podem ter a divergência que quiserem com o PT, mas querer desvalorizar o trabalho do Paulo Paim, aí já é demais.
    Ah, me nego a acreditar que a Sandra Feltrin tenha algo a ver com isto.

  3. Que atitude pequena! Como podem alguns gaúchos sectários quererem privar o Brasil de um senador do porte e dos compromissos dum Paulo Paim? Querem que ele faça o quê, uma “hari cari”, um honorável suicídio na tribuna do senado? Por isso que esses caras são uns autistas, só discursam para si mesmo e exatamente aquilo que querem ouvir!PS.: quando começar a revolução (a deles), me mande um e-mail, um torpeto ou uma mensagem no facebook, tá bem? Ridículo que a Sandra Feltrin esteja por trás disso.

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