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EDUCAÇÃO. Pimenta denuncia ministro: troco para o Estado dele é sete vezes maior que o destinado ao RS

Pimenta denuncia: “valor liberado para universidades do estado do ministro da Educação é sete vezes maior do que para o Rio Grande”

Da Assessoria de Imprensa do Deputado Federal Paulo Pimenta, com foto de Reprodução

Vice-líder do PT na Câmara, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) acusa o governo Temer de penalizar os estudantes das universidades federais do Rio Grande do Sul. Levantamento apresentado pelo deputado gaúcho mostra que Pernambuco, terra do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), é o estado que mais recebeu recursos para reestruturação e expansão de universidades em 2017.

Em comparação com o Rio Grande do Sul, enquanto os pernambucanos receberam do Governo Temer o equivalente a R$ 1.600 por estudante, as universidades gaúchas ficaram com apenas R$ 238 por aluno. O valor representa sete vezes mais para o estado do ministro do que para o Rio Grande do Sul. “Isso demonstra uma execução orçamentária seletiva, que privilegia uns e discrimina outros. Há uma absoluta falta de critérios e utilização política do orçamento para promoção pessoal do ministro Mendonça Filho, que quer ser candidato a governador no seu estado”, denuncia Pimenta.

Outro ponto apresentado pelo deputado Pimenta que comprova o direcionamento de recursos para reestruturação e expansão de universidades em Pernambuco é o fato desse estado ter recebido R$ 72 milhões, até o dia 28 de junho— valor acima da dotação inicial aprovada para o ano inteiro na Lei Orçamentária Anual, que foi de R$ 58 milhões.

Com sete universidades federais no Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Rio Grande (FURG), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), a falta de recursos afeta em cheio os estudantes, o corpo docente e as instituições que são obrigadas a paralisar, ou reduzir o ritmo das obras planejadas, prejudicando o projeto de expansão universitária e privando a comunidade acadêmica de melhores condições de ensino. Exemplo disso, é o que vem ocorrendo no campus da UFSM em Cachoeira do Sul, que começou a ser construído em 2015, ainda no governo Dilma Rousseff, com previsão de entrega para 2017. Agora, a obra está sendo executada em ritmo lento.

Ministro terá que explicar

Nesta quarta-feira (5), o deputado Pimenta anunciou que vai apresentar um requerimento à Comissão de Educação da Câmara dos Deputados para que o ministro da Educação explique o direcionamento de verbas para o estado do Pernambuco. “Além de ser uma discriminação, a atitude do ministro caracteriza crime de improbidade administrativa. Vamos convocá-lo para saber quais os critérios que estão sendo utilizados, e por que a liberação de recursos para outros estados, como é o caso do Rio Grande do Sul, está sendo feita a conta-gotas”, cobrou Pimenta.

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Um Comentário

  1. Pois é. Não sei porque lembrei de uma certa candidatura afundando em 2012 e o anúncio de uma certa travessia urbana para tentar salvar. Sem sucesso, porque postes chegam os do Lula. No mais, fica o roto falando do esfarrapado. Na época que eram governo não agiam diferente.

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