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Muuuito engraçado! Para Osmar Terra, “ambulancioterapia” é termo pejorativo e não a realidade

O secretário estadual de Saúde, Osmar Terra (foto), é um sujeito engraçado, às vezes. Melhor isso, creia, do que ser taxado de mal-informado. Afinal, ou muito me engano, nos últimos dias os jornais de Santa Maria, com repercussão na mídia eletrônica local, tratou com grande destaque a história de não haver ambulância para transportar doentes do Hospital Universitário para outras instituições regionais, mais exatamente Faxinal do Soturno.

 

Claro que essas pessoas, necessitadas de atendimento, deveriam ir à Quarta Colônia apenas para passear. Da mesma forma que as que se deslocam regularmente a Santa Cruz ou a Rio Grande ou a Passo Fundo. Todas fazem turismo de ambulância – e não se submetendo a quimioterapia, por exemplo. Ou então não é isso que está acontecendo. Algo está errado.

 

Ah, o que o secretário falou? Está tudo na reportagem acerca da presença dele e de outras autoridades, em audiência pública realizada na Assembléia Legislativa, nesta quarta-feira. O texto, distribuído pela Agência de Notícias do parlamento gaúcho, é assinado por Daniela Bordinhão, com foto de Guerreiro. Acompanhe:

 

“Secretário afirma que deslocamento de pacientes não é generalizado

 

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente, presidida pelo deputado Gilmar Sossella (PDT), debateu na manhã desta quarta-feira (1º) as razões do transporte de doentes do Interior para a Capital ou para outros polos regionais de saúde no Estado. A audiência requerida pelo deputado Cassiá Carpes (PTB) contou com a presença do secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, e de representantes do Conselho Estadual da Saúde, da Associação de Secretários de Sáude (Assedisa), da Superintendência da Fundação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS e de outras entidades ligadas ao setor.

 

Debate
O secretário Osmar Terra afirmou que “ambulancioterapia” é um termo pejorativo, criado há mais de 20 anos, quando a maior parte das prefeituras não possuía sistema de saúde e encaminhava todo tipo de doentes para Porto Alegre. Ele frisou que hoje a situação é diferente, e nas 496 cidades do RS têm rede municipal de saúde, com atendimento básico para toda a população. “A rede municipal atende 80% dos problemas de saúde, sem que as pessoas precisem sair do bairro ou da cidade”, disse Terra. Segundo ele, atualmente as ambulâncias se deslocam até a Capital ou aos polos regionais de saúde apenas para encaminhar casos que exigem atendimento mais especializado.

 

Osmar Terra frisou que a diminuição do encaminhamento de doentes começa com um atendimento básico, preventivo e curativo nos municípios gaúchos. Conforme ele, há 20 anos eram internados em torno de 1,2 milhão de pacientes no RS e, hoje, esse número reduziu para 715 mil hospitalizações. “Diminuímos o número de internações porque a rede municipal está trabalhando com a prevenção”, observou. O secretário declarou ainda que 2008 foi o melhor ano para os hospitais, desde a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). “O Estado conseguiu quitar suas dívidas com os hospitais. Porém,  ponderou que os financiamentos serão resolvidos definitivamente com a aprovação da Emenda Constitucional nº 29, que determina aos Estados a aplicação de 12% da receita líquida de impostos na Saúde…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

 

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