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É O QUE É. Schirmer brabo com grandões do PMDB; tucanos irritados com Yeda

Está certo, campanha é campanha. E depois de 3 de outubro se descobrirá que a vida continua, não importa o resultado da eleição. Mas este período, principalmente o mais próximo à “hora fatal”, é pródigo em manifestações contraditórias. Sim, tanto pode ser alegria, quanto amolação, incômodo e, em alguns casos, tristeza.

O repórter flagrou, no final de semana, e repassa para você, duas situações de absoluta irritação – como disse, muito própria desse período, em qualquer eleição. Uma tem como protagonista o prefeito Cezar Schirmer (PMDB); outro conta com atores do PSDB santa-mariense.

Por partes. Schirmer não gostou (não disse, mas o tom incisivo ficou evidente) do conteúdo de nota que publiquei sábado na coluna Observatório, no jornal A Razão, e reproduzi AQUI na madrugada do mesmo dia. Nela, expus o que acontece no comando da campanha de José Fogaça, nada satisfeito com a ausência do prefeito na quarta-feira. Enquanto o pretendente ao Piratini estava em Santa Maria, o prefeito se encontrava no Rio de Janeiro, tratando de assuntos da comuna.

Disse-me Schirmer: “me telefonaram na noite de terça-feira, comunicando da visita a Santa Maria. Como poderia estar aqui, no dia seguinte”. Resumo da ópera: das palavras do prefeito, ainda que não ditas, escapava a crítica ao que seria uma desorganização. Afinal, se o quisessem aqui, teriam que avisá-lo com antecedência.

Quem tem razão? Não tenho a mínima idéia. Mas o fato objetivo é que os dois lados não estão faceiros um com o outro. E terão que resolver isso, mesmo que apenas após 3 de outubro.

Agora, o PSDB. Fui avisado (e toda a imprensa santa-mariense) no final da tarde de sexta-feira, que a governadora Yeda Crusius estaria na cidade no sábado. Me foi passada a programação (caminhada no calçadão, encontro com lideranças no Restaurante Augusto – apressadamente reservado pelos tucanos locais), aliás publicada ainda na noite de sexta.

Pois bem, na sabatina, de manhã, um telefonema da capital anunciava mudança de planos. Yeda não viria mais, preferindo (ou optando ou sei lá por que outra razão) fazer um roteiro apenas em Santa Cruz do Sul. Perguntei a minha fonte tucana, que é preservada (tem gente do PSDB que não gosta que sequer falem comigo, quanto mais me passem informações), o que teria acontecido. A resposta: “não sei. Pra arrumar restaurante, convocar pessoas, eles ligam na última hora. Para dar uma explicação, não há telefonema algum”.

Pooois é. Talvez, pelas duas situações aqui relatadas, seja possível perceber algumas razões pelo que está acontecendo, no cenário eleitoral gaúcho. Ou não?

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3 Comentários

  1. Quando o Simon vai declarar apoio ao Ivan Pinheiro? Sexta? O coitado está mais prá Lady Gaga do que prá ….32 anos de senador e nehum projeto aprovado, só discurso e interesses locais de alocar apadrinhados em qualquer governo de plantão. Que falácia este senhor!

  2. Esta é a cara dos partidos que se candidatam a governar o país. Imagine só o que seria se fossem eleitos, uma vez que não sabem organizar o proprio partido, com certeza seria um jogo de disputas e uma anarquia total. Aliás, é só observar a situação da cidade…

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