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Empresa Familiar (2): patrimônio, gestão e família – por Carlos Costabeber

Conforme prometido, vou abordar, de forma suscinta, o tripé que define o sucesso ou o fracasso de uma empresa familiar.

Infelizmente, o que acontece na prática é uma “mistura” desses três fatores, e que tem levado a maioria dessas empresas a um triste final.

Claro que, na prática, é muito difícil separar esses três elementos; principalmente nas pequenas empresas, onde o proprietário é o dono do capital, é quem gerencia o negócio, e é ao mesmo tempo o líder da família.

Enquanto a família for pequena, e sem sócios, as chances de sucesso são muito boas.

Mas, no momento da entrada de um ou mais sócios, a coisa começa a tomar outro rumo; um rumo perigosíssimo.

E, para complicar ainda mais, os problemas podem se multiplicar com a entrada dos filhos, sobrinhos, genros e noras.

Aliás, os elementos que devem receber a maior atenção são justamente os genros e noras. Isso porque são pessoas, independentemente de suas capacidades de trabalho, que “caem de paraquedas” no seio da empresa e da família. Eles “têm outro sangue”; não vivenciaram o nascimento e a construção do negócio; desconhecem a cultura que ali se forjou, e ainda existe sempre o risco de um casal não se acertar no relacionamento. “É um pepino”!!!!

Claro que, muitas vezes, genros e noras chegam na hora certa, e agregam seu valor ao empreendimento. Principalmente se estão preparados e têm o perfil de empreendedores – como conheço inúmeros casos bem sucedidos.

O importante é que esse texto sirva de alerta, pois quando o coração se coloca acima da razão, só vai dar porcaria.

Concluindo, desejo conscientizar os titulares das empresas familiares, a ficarem muito atentos para esse tema. Gradativamente, devem ir preparando os negócios, para que família e propriedade sejam gerenciados com sabedoria. Por vezes, o menor dos detalhes pode botar a perder toda uma vida de trabalho, sonhos e de sacrificios.

À medida que os negócios forem crescendo, devemos preparar os sócios e sucessores para uma divisão clara entre o que é patrimônio, quem deve gerenciar isso tudo, e a presença dos membros da família.

Quando os negócios vão mal, via de regra, decorre de desacertos entre os membros da família/sociedade.

E os exemplos estão por todos os cantos.

Na dúvida, procurem uma orientação especializada, pois a “opinião de fora” pode ser decisiva para o bom encaminhamento das coisas.

Por fim, se algum empresário desejar a minha opinião pessoal, não se constranja em pedi-la. É da minha índole ajudar sempre que solicitado. E sem qualquer custo, claro!!!!

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2 Comentários

  1. sou da familia costabeber meu avo paterno se chama maximiliano costabeber e minha vo maria vegro mi responde ao quem chegou a conhecerse

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