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“Guerra Civil”. E não é que tudo iniciou na Câmara dos Deputados, em Brasília?

É incrível! Até isso acontece com a Câmara dos Deputados. Foi numa sessão secreta da CPI do Tráfico de Armas, a que compareceram autoridades de “segurança” de São Paulo, que está o início do processo que deflagou a verdadeira guerra civil em que se envolveu o maior estado do País, desde a última sexta-feira, 12 de maio.

Para entender melhor como isso foi possível, leia, a seguir, o que publicou, não faz 15 minutos, o portal Terra, citando a Agência Brasil – www.radiobras.gov.br – como fonte:

”Técnico vendeu fita de CPI para PCC por R$ 200

O ex-funcionário da Câmara dos Deputados Arthur Vinícius da Silva, que era um dos responsáveis pelo som do Congresso, disse ter vendido uma fita com o áudio de sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfico de Armas para advogados ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Silva reconheceu, em depoimento à CPI do Tráfico de Armas, ter cometido um “delito grave”, mas afirmou ter sido corrompido pelos advogados do PCC em troca de R$ 200.

Ele disse que vendeu as informações para os advogados de integrantes do PCC Sérgio Wesley da Cunha, e Maria Cristina de Souza Rachado. Ela representa o líder do PCC Marco Camacho, conhecido como Marcola.

“Não sabia qual era o conteúdo do material. Quando vi no final de semana as ondas de protesto em São Paulo, pensei: “Será que isso tudo é por causa dessa gravação? Por isso me coloquei a disposição para colaborar com tudo”, disse no depoimento.

Ele trabalhava há três anos na Câmara e foi demitido. Na quarta-feira, 10/05, a CPI ouviu dois responsáveis por investigações sobre o crime organizado: Rui Ferraz, delegado titular do departamento do crime organizado (Deic), e Godofredo Bittencourt, diretor do Deic.

O vazamento foi informado pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). O parlamentar afirmou que soube do vazamento pelo próprio diretor do Deic. Bittencourt foi surpreendido ao tomar o depoimento de Marcola, na última sexta-feira, e ouvir do preso as informações que foram passadas por ele aos deputados.

As informações contidas na fita, conforme acredita o presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), poderiam ter sido um dos componentes que provocaram os ataques em São Paulo nos últimos dias. A gravação afirmaria que a segurança em São Paulo estaria sob controle e que alguns presos de organização criminosa seriam tranferidos. Marcola teria ficado irritado e resolvido provar que SP não estava sob controle.

A reunião foi sigilosa. Segundo Torgan, até o final do depoimento, os integrantes da CPI devem pedir a prisão dos dois advogados.
”

SE DESEJAR ler mais sobre a “guerra civil” paulista, há vários sites acompanhando bem de perto. Sugiro quatro: Terra http://noticias.terra.com.br/brasil/guerraurbana/, Folha Online http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/, Ricardo Noblat www.noblat.com.bre Josias de Souza http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/. Não são os únicos, por certo, mas, se lê-los, terá informação e opinião de qualidade. Recomendo!

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