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Pós-Valdeci. Se idéia é esperar pesquisa, Frentão vai para o beleléu. É isso. Ou jogo de cena

Ouvidos pela repórter Jaqueline Silveira, do Diário de Santa Maria, os dirigentes das siglas que compõem o chamado Frentão oposicionista, para o pleito de 2008 em Santa Maria, disseram que a escolha do nome do candidato a prefeito se dará a partir de resultado de pesquisa (confira, lá embaixo, a sugestão de leitura).

 

Das duas uma, ou os militantes de PMDB, PP, PSDB e DEM (o PPS ainda não se sabe, nem importa muito, pois é coadjuvantão do grupo) não estão nem aí para o Frentão e vão buscar o próprio caminho, ou o que se está assistindo é um grandioso jogo de cena.

 

Imaginemos que a verdade seja essa, que se espere por uma pesquisa para acertar quem vai liderar a chapa. É perfeitamente possível supor, inclusive com base nos dados já oferecidos pelo DSM no final de setembro, que os números não serão muito diferentes dos atuais. Seja agora, no final do ano, ou em março/abril do próximo. Isto é: José Farret (PP) e Cezar Schirmer (PMDB) na casa dos 30% de intenção de voto, pouco mais, pouco menos; e Jorge Pozzobom (PSDB) na faixa dos 15%. E daí? Daí que, faltando poucos meses para o pleito, qualquer dos três poderá vencer. Ou entender que pode vencer. E será legítimo assim supor.

 

Então, minha gente (como diria, argh, o politicamente falecido Fernando Collor), retoma-se a questão inicial: o Frentão é conversa pra boi dormir, na medida em que não haverá acordo, se ninguém ceder. Ou é um grande jogo de cena. Isto é, estaria tudo acertado. A posição de Pozzobom, mais avesso ao acordo, também seria apenas de mentirinha. Para enganar bobo, como diria aquele. E Cezar Schirmer será o candidato. Com José Farret de vice. Ainda que sobrem razões para duvidar do pepista como segundo da chapa de quem quer que seja.

 

Este (nem sempre) humilde repórter se inclina a acreditar na segunda hipótese. Mas enxerga (fazer o que com os neurônios, não?) um problema: ao não admitir já o acordo, quem sabe para não antecipar etapas e não se desgastar com antecedência, o Frentão também corre o risco de não criar aquela coisa que os políticos chamariam de “fato consumado”. Mas, eles sabem o que fazem, como diria aquela vovó.

 

RESSALVA CLAUDEMIRIANA: de todos os dirigentes, o único que admite outros indicadores para escolher o cabeça de chapa é Renato Nicoloso, presidente do PMDB. Pois é.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem “O teste de fogo”, de Jaqueline Silveira, no Diário de Santa Maria

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