ONDA? Por conta do ascenso de Dilma, PT pode formar bancada parlamentar inédita
Admita-se, apenas para facilitar o raciocínio, que Dilma Rousseff (PT) não obtenha a vitória na eleição presidencial em primeiro turno. Ainda assim, beirará os 50% dos votos válidos. Beeem acima do segundo colocado, hoje José Serra (PSDB). Quase o dobro, pelo menos, é o que se pode estimar.
Pois bem, essa quase metade (se não for mais) de votos conquistados em 3 de outubro, pode estar influenciando de forma decisiva numa outra majoritária (a dos dois terços do Senado) e, especialmente, na proporcional (deputados federais e estaduais). E, isso já é consensual, levando o PT a formar uma inédita e numerosíssima bancada, tanto nas Assembléias Legislativas quanto na Câmara dos Deputados e no Senado.
Quem trata disso, especificamente, é a revista IstoÉ. Na sua edição desta semana, já nas bancas, o fenômeno é retratado, através da reportagem de Octávio Costa e Sérgio Pardellas. Acompanhe:
“A onda vermelha
De cima a baixo no País, o eleitor apoia a continuidade e tende a garantir uma quase inédita maioria governista no Congresso
Na esteira da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, uma onda vermelha está tomando conta do País. No início da corrida eleitoral, essa imagem foi cunhada pelos estrategistas da campanha do PT para motivar a militância. Mas, agora, tornou-se realidade. As pesquisas de opinião revelam a supremacia dos candidatos governistas na maioria dos Estados, o que poderá garantir a um eventual governo Dilma ampla maioria na Câmara e no Senado.
Surfando numa maré mais favorável do que aquela que levou o ex-metalúrgico Lula ao Palácio do Planalto em 2002, os candidatos da base aliada aos governos estaduais lideram as eleições em 19 das 27 unidades da Federação. Na disputa pelas cadeiras do Senado, a onda vermelha é tão volumosa que deverá eleger 58 dos 81 representantes e deixar sem mandato quadros históricos da oposição. Na Câmara, os partidos governistas devem conquistar 401 dos 513 assentos. “Acho que vamos assistir a uma vitória esmagadora dos partidos da coalizão do governo”, prevê o presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social, Geraldo Monteiro.
Não bastasse a liderança em 21 Estados, Dilma está na frente de José Serra (PSDB) em locais em que Lula foi derrotado pela oposição em 2006. Apesar da oscilação registrada na última semana, a ex-ministra está perto da vitória em antigos redutos oposicionistas como São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Na maioria dos Estados em que ela lidera as pesquisas, os candidatos que apoia também estão na dianteira. Bons exemplos são o Rio de Janeiro e a Bahia, onde os governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Jaques Wagner (PT) são favoritos para se reeleger no primeiro turno. Como exceções aparecem Minas Gerais, com Antonio Anastasia (PSDB) na liderança, e São Paulo, onde Geraldo Alckmin (PSDB) supera Aloizio Mercadante (PT). No Paraná, a onda vermelha já proporcionou…”
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Opa! Em São Paulo, a última pesquisa deu Picolé de Xuxu 40% e Mercadante 28%…somando com os demais, já dá segundo turno! Aí o bicho vai pegar!