Para o observador mais ou menos atento não fica muito difícil entender o que está acontecendo, nesse momento eleitoral. Basta observar os indicadores econômicos e sociais e, a partir deles, se saberá a quem a população credita o resultado.
Olha só mais esta, a partir de levantamentos realizados pela insuspeita Fundação Getúlio Vargas: um contingente bastante significativo de brasileiros deixou a pobreza. E isso no ano passado, em meio a uma crise internacional com raros precedentes e que, no Brasil, o cara chamou (e até riram dele) de marolinha.
Para saber mais detalhes, convêm ler o amplo material publicado nesta quinta-feira, pelo não menos insuspeito jornal O Globo. A reportagem é de Fabiana Ribeiro, Cássia Almeida e Letícia Linz. Confira:
“Mesmo com a crise, um milhão de brasileiros deixou a pobreza em 2009
A despeito de uma das maiores crises internacionais desde a Grande Depressão dos anos 30, um milhão de brasileiros deixou a pobreza no ano passado. Nos cálculos do economista Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais (CPS) da Fundação Getulio Vargas (FGV), o número de pobres caiu de 29,8 milhões para 28,8 milhões em um ano – que representam agora 15,32% da população brasileira e não mais os 16,02% do ano anterior. O economista considera pobre quem tem renda familiar per capita de até R$ 140.
– A renda familiar per capita subiu 2,04% de 2008 para 2009, mesmo com um aumento do desemprego no país. E isso ajudou a reduzir a desigualdade, especialmente em tempos de crise – afirmou Neri, acrescentando que, considerando a renda familiar per capita de meio salário mínimo (ou R$ 232,50, pelo piso de 2009), 3,5 milhões de pessoas deixaram a pobreza no ano passado.
A distância entre ricos e pobres também foi reduzida. Segundo Neri, os 40% mais pobres tiveram um aumento na renda domiciliar per capita de 3,15%, com ganho médio de R$ 294. Já a renda dos 10% mais ricos subiu 1,09%, para R$ 2.566:..
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