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DEBATE DA HORA. Afinal, de quem são mesmo os votos “da Marina Silva”? Dela?

Curioso. Devo ser mesmo diferente. Simplesmente, decidi ignorar essa questão do aborto, absolutamente sem sentido, e tocado apenas para ganhar (e tenho dúvidas se sobreviverá, logo na esquina) meia dúzia de votos. É minha opinião. E ponto. Nada mais.

Outra é essa história sobre de quem são os votos da Marina Silva? E se parte da pressuposição de que são dela. Uma pinóia. Ela foi apenas uma alternativa para quem não queria nem Serra nem Lula (como o querido comentarista Saul costuma dizer aqui). O voto é secreto, mas aposto que ele votou na “verde”. Mas, avançando um pouco, porque detesta os dois finalistas do campeonato presidencial. E só.

Geeente! Isso é tão óbvio que chega a ser chato debater. Mas está aí, na ordem do dia. Uma sonora bobagem. Que, aliás, não é encampada nem mesmo pela própria receptora da votação. A propósito, e depois dessa me calo, vale a pena ler a coluna de Janio de Freitas, publicada na Folha de São Paulo e reproduzida por Ricardo Noblat. A seguir:

De quem são os votos

… Os votos que tiraram Marina Silva da preferência em torno de 10%, com que apareceu nas pesquisas ao longo do primeiro turno, não tiveram motivação ideológica ou partidária. A persistência dos seus índices com variações insignificantes, por tanto tempo, sugeria representar a soma do seu próprio e do eleitorado do PV.

A nova massa de apoios que veio a revelar-se, tão repentina que as pesquisas tiveram dificuldade em detectá-la, e tão forte que duplicou o limite anterior de Marina, foi produzida por fatores não originários da candidata ou do seu partido.

Foram coisa de 10 milhões de eleitores que preferiam outra candidatura ou, demonstrando não ter preferência por Marina Silva sobre os demais, inscreviam-se ainda entre os indecisos.

Por mais diferentes que tenham sido as causas da definição daqueles 10 milhões por Marina, seja abandonando um dos outros candidatos ou superando a indecisão, para todos a candidata do PV representou a alternativa de última hora a alguma insatisfação.

Não foram, portanto, votos de adesão, propriamente, como aqueles que a acompanharam nos seus menos de 10% ao longo do primeiro turno…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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